De olho no Catar

Brasil tem mais opções de ataque do que defesa para 2022

Com promessas como Vinícius Jr, Lucas Paquetá, Paulinho e Rodrygo para o setor ofensivo, Tite, caso permaneça no comando do time, não terá dificuldades em encontrar opções

Gazetapress

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Paquetá, Vinícius Jr e Paulinho são promessas que podem defender o Brasil em 2022
Paquetá, Vinícius Jr e Paulinho são promessas que podem defender o Brasil em 2022 (ATACANTES FUTURO SELEÇÃO )

São Paulo - Quase uma semana após a Seleção Brasileira ser eliminada da Copa do Mundo da Rússia, já é hora de começar a projetar o próximo Mundial, em 2022, no Catar. Entre as jovens promessas do futebol nacional, há uma profusão de opções para o ataque, mas escassas alternativas de renovação para a defesa.

Alguns desses nomes garimpados pela Gazeta Esportiva já chegaram a ser observados pelo técnico Tite antes da sua convocação final para a Copa da Rússia. Havia quem quisesse que o atacante Vinícius Júnior, por exemplo, fosse chamado para ganhar experiência, tal qual ocorreu com Ronaldo no título de 1994 e Kaká na conquista de 2002.

Ficou para a próxima. Após se despedir do Flamengo, Vinícius Júnior chegará à maioridade na quinta-feira já como atleta do Real Madrid. No clube espanhol, ele terá a missão de fazer jus à badalação que o cerca desde as categorias de base para se confirmar como um dos principais nomes da Seleção Brasileira em 2022.

Já sem o astro português Cristiano Ronaldo, vendido à italiana Juventus, o Real Madrid aposta em mais um brasileiro para renovar o seu plantel no futuro. Trata-se do também atacante Rodrygo, que surgiu como mais nova joia do Santos e irá se juntar a Vinícius Júnior no clube merengue em julho de 2019.

Uma revelação que permanece no futebol brasileiro é um antigo companheiro de Vinícius Júnior. Versátil, o meio-campista Lucas Paquetá dificilmente não ganhará uma oportunidade durante a preparação da Seleção Brasileira para o Mundial do Catar. Cabe a ele continuar em alta no Flamengo.

Outro atacante oriundo do futebol carioca, por outro lado, já seguiu o exemplo de Vinícius Júnior e rumou à Europa. Paulinho completará 18 anos no domingo, dia da final da Copa do Mundo da Rússia, e passará a ser jogador do Bayer Leverkusen, clube alemão que o tirou do Vasco.

Há mais peças ofensivas entre aqueles que ainda resistem ao assédio europeu. Pedrinho, por exemplo, busca aprimorar o seu condicionamento físico para corresponder com as expectativas criadas por torcedores do Corinthians. Cedido ao Atlético-MG pelo Palmeiras, Roger Guedes é outro que apresenta idade (21 anos) e potencial para vingar. Luan é mais velho, com 25 anos, mas acumula elogios desde que conduziu o Grêmio à conquista da Copa Libertadores da América.

Alguns novos atacantes brasileiros já têm experiência europeia. São os casos de Malcom, do francês Bordeaux, Richarlison, do inglês Watford, e David Neres, do holandês Ajax, todos com possibilidades de transferência para clubes mais expressivos. O meia Anderson Talisca, por sua vez, esteve no radar de Tite para 2018, porém deixou o Besiktas, da Turquia, para lucrar no Guangzhou Evergrande, da China.

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