Saúde pública não pode ser subordinada a mercantilismo imposto por laboratórios, diz Lula

Carolina Pimentel - Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 14h41

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a saúde pública do país não pode ser subordinada "ao mercantilismo" imposto por muitos laboratórios. "É obrigação moral e ética de qualquer governo do mundo colocar a saúde do seu povo como prioridade zero, porque, se a pessoa não tem saúde, a pessoa não tem disposição para nada", disse o presidente na inauguração do Complexo Tecnológico de Medicamentos de Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Ele lembrou que o governo aumentou em mais de 40% os recursos para compra e distribuição gratuita de remédios e que o orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a R$ 3,5 bilhões neste ano. "A população mais pobre tem direito de receber esses medicamentos de graça e vai continuar recebendo cada vez mais", afirmou.

O presidente agradeceu o trabalho do ex-ministro da Saúde Humberto Costa, que participou da solenidade. Segundo Lula, Humberto Costa fez "o possível e o impossível para que a gente pudesse melhorar a questão da saúde no Brasil".

"Eu tenho certeza de que ele (Humberto Costa) entrega ao Dr. Saraiva (Saraiva Felipe, novo ministro da Saúde), o nosso ministro da Saúde, o ministério infinitamente mais arrumado e uma política de saúde infinitamente mais verdadeira do que a que ele herdou quando nós tomamos posse", destacou.

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