BRASIL - A pesquisa da publicação anglo-americana The Art Newspaper, apontou que as três exposições culturais mais populares no mundo, em 2016, foram realizadas no Brasil, de forma gratuita e com apoio da Lei Rouanet.
Uma delas foi “O Triunfo da Cor: o Pós-Impressionismo”, que reuniu obras-primas dos museus franceses d'Orsay e l'Orangerie. Ela foi a primeira do ranking, com um total de 749.679 visitantes.
"ComCiência", da australiana Patrícia Piccinini, ficou em segundo lugar, com 444.425 pessoas. Em terceiro, ficou "Castelo Rá-Tim-Bum – A exposição", com 38.205 visitantes. As três mostras, que juntas receberam recursos de R$ 17,8 milhões provenientes de incentivo fiscal, foram realizadas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro durante o ano passado.
"Um público tão expressivo ter a oportunidade de ver de perto obras de prestígio mundial na história da arte só foi possível devido ao patrocínio realizado via Lei Rouanet", afirmou o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura (MinC), José Paulo Martins. "A grande essência do incentivo da Lei é exatamente este: proporcionar acesso a exposições nacionais e internacionais da maior relevância, muitas vezes de forma gratuita. Isto possibilita um importante passo na formação da cidadania do brasileiro", destacou.
Impressionismo
Quase 750 mil pessoas passaram pela mostra O Triunfo da Cor: o Pós-Impressionismo, que reuniu, entre julho e outubro de 2016, obras-primas dos Museus d'Orsay e L'Orangerie, localizados em Paris, na França. A exposição uniu trabalhos de ícones do movimento impressionista, como Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Cézanne, Seurat e Matisse.
A mostra foi realizada a partir da captação de R$ 13,8 milhões por meio de patrocínio da Lei Rouanet e recebeu uma média diária de 9,7 mil pessoas, que puderam conferir 75 obras de 32 artistas que, a partir do fim do século XIX, buscaram novos caminhos para a pintura em uma linguagem estética baseada no uso intenso da cor.
ComCiência
Outra exposição recordista de público foi a da artista australiana Patrícia Piccinini, que trouxe a questão das mutações genéticas para o território da arte. As esculturas de criaturas desconhecidas, porém palpáveis e surpreendentemente afetuosas, atraíram 444 mil visitantes, com média diária de 8,3 mil pessoas.
A mostra ComCiência captou R$ 2,3 milhões para sua realização, de abril a junho do ano passado. De acordo com The Art Newspaper, Piccinini foi a artista contemporânea de maior destaque entre as mulheres na pesquisa de 2016.
Castelo Rá-Tim-Bum
A mostra em homenagem aos 20 anos do programa televisivo Castelo Rá-Tim-Bum, sucesso nacional na década de 1990, recebeu 38 mil visitantes. A série contava a história de um adolescente aprendiz de feiticeiro de 300 anos e cativava o público infantil por apresentar quadros pedagógico-culturais.
Com captação de R$ 1,6 milhão com incentivo fiscal, a exposição recriou cenários e exibiu fotos, figurinos dos personagens e objetos do Castelo. Durante o período de exibição, de outubro de 2016 a janeiro 2017, a média diária de público foi de 8,2 mil pessoas. A mostra ainda foi a primeira do ranking da pesquisa na categoria temática, que abrange exibições, que em um período de tempo, perpassam diferentes categorias, mas se enquadram em um único tema.
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