Crianças e Televisão

Pediatras são contra fim da classificação indicativa na TV

A Sociedade Brasileira de Pediatria pede que decisão seja revista.

Portal EBC

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
A classificação indicativa está prevista na Constituição e foi regulamentada no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
A classificação indicativa está prevista na Constituição e foi regulamentada no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). (Foto: Reprodução)

Para falar do fim da limitação da classificação indicativa na TV o programa Revista Brasil entrevistou a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Luciana Rodrigues Silva. “Nós achamos que o fim da limitação da classificação indicativa, nós estaríamos expondo a criança ha muitos conteúdos na televisão que são contra-indicados, sobretudo para criança pequena, principalmente para a criança na pre-adolescência e na adolescência”, esclarece a presidente.

Luciana explica que a criança tem um desenvolvimento mental e psicológico muito acelerado nos primeiros anos de vida e é fundamental que nessa época ela aprenda os valores, os princípios, que tenha uma educação adequada. “Muitas crianças hoje ficam de 4 a 6 horas por dia em frente a telas de televisão, computadores, tabletes. E as informações, os jogos, cenas de violência, agressividade, de exposição sexual inadequada podem desvirtuar os princípios de crianças e adolescentes.”, segundo ela.

A presidente informa que os pediatras estão muito preocupados e encaminharam uma série de correspondências para o governo federal, Ministério da Saúde e da Educação e vários outros órgãos, para que o fim da classificação indicativa possa ser revisto.

Ouça o áudio com a entrevista completa:

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