São Domingos do Maranhão

São Domingos: absolvições e condenações em mutirão

Imirante e Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 13h19

SÃO DOMINGOS - Seis tribunais do júri realizados, com absolvições e condenações, e R$ 500 mil reais negociado em acordos entre as partes processuais. Esse foi o resultado do Mutirão realizado em São Domingos do Maranhão e Colinas, de 23 a 27 de março, sob o comando do juiz Marcelo Oka. A ação contou com a participação de nove magistrados, promotores e advogados.

Participaram do mutirão os juízes Ângelo Antonio Alencar dos Santos, Cristiano Simas de Sousa, Francisco Soares Reis Junior, Jairon Ferreira, Lidiane Melo Souza, Marcelle Adriane Farias Silva, Paulo de Assis Ribeiro, Pedro Guimarães Júnior, Rodrigo Costa Nina e Marcelo Oka, titular de Colinas e respondendo por São Domingos do Maranhão.

Em São Domingos do Maranhão, no primeiro júri, no dia 24, o conselho de sentença desclassificou o crime de tentativa de homicídio que pesava contra o réu Francisco Bezerra Brito para lesão corporal, o que determinou a extinção da pena. Brito foi a julgamento por ter disparado com arma de fogo contra o mototaxista Raimundo Nonato da Cruz Pereira. O fato ocorreu em agosto de 1998, na BR 135, próximo ao povoado Lagoa Nova, no município. Presidiu o júri a juíza Lidiane Melo de Souza.

Na mesma comarca, no júri do dia 25, presidido pelo juiz Rodrigo Costa Nina, o Conselho de Sentença desclassificou o crime de tentativa de homicídio pelo qual respondeu a ré Deuzanita Sousa de Almeida para lesão corporal. A pena foi extinta. Consta do processo que, movida por ciúmes, a acusada atingiu com golpes de facão o rosto de Leidmar Alves da Silva. O fato ocorreu no povoado Bacuri do Gonçalo, em São Domingos.

Ainda em São Domingos, o réu José Silva Suassuna, acusado de tentar contra a vida de Helena Nunes Queiroz e José Almeida, foi absolvido. Consta do processo que Silva teria disparado com arma de fogo contra as vítimas. O fato ocorreu em março de 2009, no povoado Paul, no município. O júri foi presidido pelo juiz Cristiano Simas de Sousa.

Colinas

Na primeira sessão de júri de Colinas, presidida pelo juiz Pedro Guimarães Júnior, o réu Oélio Alves Carneiro de Sousa, acusado de homicídio qualificado (motivo fútil) de Luis Dias Ferreira foi condenado a 16 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. O crime, cometido com golpes de faca, teria sido motivado por uma briga de trânsito, ocorrida em novembro de 2008.

No dia 25, o Conselho de Sentença da comarca condenou a 17 anos e seis meses de reclusão inicialmente fechado, por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e surpresa), o réu Jéferson Ariel Brito de Sousa. Brito respondeu pela morte de Raimundo Nonato de Sousa, causada por dez golpes de faca. O crime ocorreu na madrugada de 10 de abril de 2008 e teria sido motivado por discussão por causa de um jogo de “porrinha”. Presidiu o júri a juíza Marcelle Adriane Farias.

No último júri de Colinas, no dia 26, foi absolvida a ré Marilene Ribeiro da Silva, acusada de homicídio ocorrido em 28 de maio de 2007, por volta das 8h, na localidade Lagoa Seca (Colinas) contra seu ex-companheiro Edinaldo de Sousa Barbosa. O crime teria sido cometido com arma de fogo. O júri foi presidido pela juíza Nirvana Maria Mourão Barroso.

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