Operação Rapina III

Lula Almeida afirma ser alvo de perseguição

Ex-secretário de Administração é acusado de desviar R$ 15 milhões de recursos públicos.

João Rodrigues, Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h20

IMPERATRIZ - O advogado Lula Almeida, ex-secretário municipal de administração de Imperatriz quebrou o silêncio nesta quinta-feira(19). Numa entrevista à uma emissora de TV de Imperatriz, o advogado negou qualquer envolvimento com o desvio de verbas públicas, razão pela qual teve decretado pela Justiça Federal um Mandado de Prisão durante a Operação Rapina III.

Lula Almeida começou a entrevista falando de sua trajetória na vida pública. Disse que constituiu família na cidade, onde também atuou como servidor público federal. Concluiu o curso de Direito e montou uma banca de advocacia que presta serviços a várias prefeituras da Região Tocantina.

Sobre a Operação Rapina III da Polícia Federal e Controladoria Geral da União(CGU), Lula Almeida disse que foi vítima de uma grande farsa, uma perseguição pela sua militância política iniciada aos 15 anos.

Lula também criticou os meios de comunicação,o delegado que preside as investigações e o superintendente da PF por divulgar amplamente o fato dando entender que estava envolvido em várias denúncias em prefeituras da região, quando sua única vinculação é em razão de uma licitação no valor de R$ 60 mil referente ao treinamento de 120 professores em Ribamar Fiquene. O treinamento aconteceu entre os meses de fevereiro e novembro de 2008..

- A Polícia poderia ter muito bem me intimado a depor, nunca fizeram isso, a própria CGU. Eu acompanhei algumas pessoas que foram depor, mas nunca me chamaram a depor. Nunca levantaram nenhuma suspeita sobre mim e de repente você é surpreendido com um mandado de prisão”, citou Lula, acrescentando que no cumprimento de um Mandado de Busca e Apreensão tudo o que os policiais levaram de sua casa foi um open drive de seu filho e um HD do computador pessoal.

Lula disse que está disposto a entregar os HDs dos computadores do escritório e abrir mão do sigilo bancário.

Acusação

O ex- secretário de Administração da Prefeitura de Imperatriz é acusado de envolvimento num esquema que desviou R$ 15 milhões dos cofres das prefeituras de Senador La Rocque e Ribamar Fiquene e teve prisão preventiva decretada, mas está liberdade graças a um hábeas expedido pelo STJ.

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