Amor sem fonteiras

Maranhense e suíço torcem juntos na estreia do Brasil na Copa do Mundo

Casados há dois meses, Dalva e Thomas fizeram festa para acompanhar o jogo entre Brasil e Suíça.

Ingrid García, especial para o ImiranteEsporte

Atualizada em 27/03/2022 às 11h18
Maranhense e suíço torcem pelo Brasil. Foto: Ingrlid García.
Maranhense e suíço torcem pelo Brasil. Foto: Ingrlid García.

SÃO LUÍS – Toda Copa do Mundo sempre traz histórias interessantes e, este ano, a estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia nos trouxe uma história de amor, que nasceu da paixão de um suíço pela Seleção Brasileira. Dalva Rodrigues e Thomas Nadler se conheceram há três anos pela internet, casaram este ano e resolveram comemorar juntos vendo o jogo entre Brasil e Suíça.

“Hás três anos atrás, uma amiga minha que mora na Suíça nos apresentou. Ela me disse que o Thomas adorava o Brasil e estava procurando um relacionamento sério, então começamos a nos falar pela internet”, conta Dalva.

Além de ser apaixonado pelo nosso futebol, o suíço Thomas adora a poesia e música brasileira, especialmente Vinícius de Moraes e Tom Jobim. “Vimos que tínhamos muito em comum e gostamos das mesmas coisas, como tocar violão e dos mesmos tipos de música. Com três meses de conversa pela internet, ele veio ao Brasil para me conhecer pessoalmente. Agora ele veio para ficar, casamos e estamos morando juntos há dois meses”, explica a maranhense.

Essa é a primeira comemoração de uma Copa do Mundo do casal, e o primeiro jogo entre Brasil e Suíça que eles veem juntos, por isso o jogo é muito mais que especial. “Quando fizeram o sorteio dos jogos, nós estávamos assistindo juntos e torcendo para ser Suíça e Brasil e assim ter mais um motivo para comemorar”, diz Dalva.

Família reunida torcendo pela Seleção Brasileira. Foto: Ingrlid García.
Família reunida torcendo pela Seleção Brasileira. Foto: Ingrlid García.

Apesar de ter o coração suíço, Thomas Nadler conta que torce mesmo pelo Brasil. “Para mim o Brasil é melhor! Há mais de 20 anos todos os anos eu torço pela seleção brasileira, meu sonho sempre foi morar aqui, sou apaixonado por esse país”, conta o suíço com o sotaque ainda bem carregado.

Vestindo uma camisa da seleção canarinho, Thomas explica como nasceu seu fascínio pelo futebol brasileiro. “Uma copa que me marcou muito foi a Copa do Mundo de 1970, no México. Na final, Itália e Brasil, e eu, ainda um menino, assisti ao jogo junto com um amigo em uma TV preto e branco. Estava torcendo pelo Brasil com Pelé em campo e fique fascinado com o futebol deste país. Foi aí que meu coração começou a pulsar pelo Brasil”, conta o gringo.

O Jogo entre Brasil e Suíça terminou empatado mas, para o casal de torcedores, a fé no hexa ainda está firme e forte. E, mesmo que não venha a sexta estrela para a seleção brasileira este ano, esta é só a primeira de muitas copas que eles vão torcer juntos, de verde e amarelo.

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