Polêmica

Goleiro do Macaé é agredido antes de partida

Ricardo Berna diz que torcedores do Flamengo foram os agressores.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Reprodução)

MACAÉ - A estreia flamenguista no Campeonato Carioca foi ofuscada antes mesmo de a bola rolar no estádio Cláudio Moacyr de Azevedo. Cerca de 100 membros de uma torcida organizada do Rubro-Negro invadiram o vestiário do Macaé, adversário deste sábado, e agrediram o goleiro alvianil Ricardo Berna. O arqueiro, que já defendeu o Fluminense, sofreu um ferimento no queixo e protestou contra o incidente.

Com o rosto sangrando, Berna revelou que a agressão partiu de membros de uma torcida organizada, entretanto, não destinou suas críticas apenas aos rubro-negros. “Que isso fique na consciência dos governantes e também da CBF. O futebol brasileiro está uma vergonha. Os administradores precisam impor punições mais severas e escutar o que o Bom Senso Futebol Clube tem a dizer. A entidade passa por várias manobras políticas. Eles precisam escutar mais jogadores, árbitros e técnicos”, disparou.

Porém, mesmo assustado com a agressão, Berna descartou desistir de disputar o duelo. “Vou para campo respeitar as pessoas e os torcedores que vieram acompanhar esse espetáculo. Mas, espero que os administradores não esqueçam o que fizeram isso comigo”, disse, antes de colocar um curativo e partir para o trabalho de aquecimento.

Diretor de competições da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Marcelo Vianna não especificou qual torcida organizada flamenguista realizou a agressão, contudo, revelou que pertences do Macaé também acabaram furtados – como chuteiras e frutas.

“Realmente, o Berna foi agredido. O segurança que cuida do portão que dá acesso ao vestiário seguiu a metodologia recomendada, mas houve um problema. Vou conversar com a PM e vou relator o fato ao Ministério Público para punição. Lamento essa atitude selvagem. Foi apenas um corte no goleiro, mas poderia ser pior”, encerrou.

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