BRASÍLIA - Há um mês, uma tragédia afetava a vida dos moradores do município de Mariana (MG). Segundo informações oficiais, há, hoje, doze mortes confirmadas e sete pessoas na lista de desaparecidos após o rompimento da barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana.
O desastre aconteceu no dia 5 de novembro, na unidade industrial de Germano, da Samarco Mineração, cujas donas são a Vale a anglo-australiana BHP. A onda de lama liberada com cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos destruiu o distrito de Bento Rodrigues, devastou o Rio do Carmo e o Rio Doce e agora avança pelo oceano no Espírito Santo, no município de Linhares.
As causas e os impactos do rompimento da barragem, ainda, estão sendo investigados. A subprocuradora-geral da República, Sandra Cureau, afirmou à Agência Brasil que já é possível dizer que houve “negligência e omissão” da empresa no caso.
No dia 30, a 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte determinou que a Samarco deposite R$ 1 bilhão para garantir a reparação dos danos causados pelo desastre.
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