Índice de desenvolvimento humano: Brasil cai uma posição

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 14h13

BRASÍLIA - O Brasil caiu uma posição no ranking que mede a qualidade de vida, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (9). Agora, o país ocupa a 69ª posição, de um total de 179 países analisados. O principal vilão brasileiro foi o saneamento básico: de acordo com a ONU, 43,3 milhões de pessoas no país não têm acesso a ele.

Por conta disso, a ONU acredita que o Brasil terá dificuldades para cumprir a meta do milênio: levar saneamento básico a pelo menos 85% da população até o ano de 2015. Além do acesso ao saneamento, o IDH leva em consideração as áreas de saúde, educação e renda. A saúde e a distribuição de renda no Brasil até melhoraram, mas os bons resultados nessas áreas não impediram que a Bielorrússia o ultrapassasse.

O acesso à água, diz a ONU, está mais fácil. No entanto, aqui no Brasil, ainda existe uma distorção: os pobres pagam mais caro pela água do que os ricos. Enquanto nas cidades o litro da água tratada, distribuída pela empresa de saneamento, custa R$ 0,01, a mesma quantidade chega a ser vendida por R$ 0,05 no interior do Ceará. Uma solução adotada aqui em Brasília foi elogiada pela ONU. Trata-se do "esgoto condominial": o governo instala a rede de esgoto principal na rua e os moradores pagam pelos canos que saem das casas até a rua.

O Brasil aplica atualmente 0,45 do Produto Interno Bruto (PIB) em saneamento básico, quando o recomendável pela ONU é que seja aplicado 1%.

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