São Luís - Acusado de violência sexual e assassinato da então cunhada, a publicitária Mariana Costa, em 2016, Lucas Porto está sendo submetido a sessão do júri popular desde a última quarta-feira, 30, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. Na tarde de hoje ele presta seu depoimento.
Nos quatro primeiros dias do julgamento foram ouvidas apenas testemunhas, arroladas pela defesa e Ministério Público. O depoimento de Lucas Porto não tem previsão de término, embora ainda hoje esteja previsto acontecerem os debates entre defesa e acusação, com direito a réplica e tréplica, e depois a reunião do conselho de sentença para a decisão do veredicto. A expectativa é de que o julgamento seja encerrado hoje.
A imprensa e o público não tem acesso ao depoimento de Lucas Porto porque nele são mencionados documentos que correm em segredo de Justiça, como o laudo de sanidade mental. O depoimento acontece a portas fechadas, na presença apenas do juiz, representantes da defesa e acusação.
No total, foram ouvidas 21 testemunhas. Inicialmente seriam 23, mas duas delas foram dispensadas em comum acordo entre defesa e acusação.
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Hoje, o juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, que preside o júri do acusado Lucas Porto, começou o quinto dia de sessão, às 10h20. Antes de serem iniciados os depoimentos, o advogado Arthur Almeida, da defesa, leu o parecer técnico de perito sobre laudos apresentados no processo, em especial o cadavérico.
A segunda irmã da vítima foi ouvida na manhã do sábado, 3, sendo a 15ª testemunha. Neste dia foram ouvidas sete testemunhas. Duas no período da manhã - a irmã da vítima e um delegado da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoas (SHPP) - arroladas pela acusação (MP).
À tarde foram ouvidas mais cinco testemunhas - um morador/síndico do prédio, arrolada pela acusação (MP); um morador do prédio e marido da quinta testemunha, que ajudou a socorrer a vítima, arrolada pela defesa; um delegado/ Superintendente de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) e que também comandava as investigações do crime, arrolada pela defesa; a cunhada de Marcus Renato (viúvo da vítima), arrolada pela defesa; e a mãe do réu, também arrolada pela defesa.
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