O governador Flávio Dino (PCdoB) resolveu dar uma trégua nas críticas ao Governo Federal e ir pessoalmente a Brasília, na semana passada, em busca de ajuda de Jair Bolsonaro (PSL) para o Maranhão.
No início do ano, numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o governador havia afirmado que não contava com qualquer ajuda do Governo Federal para o seu segundo mandato no Executivo Estadual.
"Nesta quinta-feira estive com o vice-presidente da República General Mourão. As diferenças de ideias são legítimas e necessárias, mas não podem impedir o diálogo em favor do Brasil. Falei sobre Segurança Pública e infraestrutura no Nordeste", escreveu o comunista em seu perfil no twitter.
Além de Bolsonaro, deputados federais alinhados ao Palácio dos Leões e secretários de Estado têm buscado ajuda do Governo Federal para o Maranhão.
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A mudança de postura se deu em decorrência da grave crise financeira e fiscal sob a qual o Maranhão está mergulhado, e que tem sido apontada desde o ano passado pela oposição.
Há déficit de recursos na previdência estadual, após os seguidos saques - de mais de R$ 1 bilhão -, do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (FEPA), atrasos nos salários de profissionais da Saúde, fechamento de hospital da rede estadual e aprovação de uma recente reforma fiscal, com aprovação de aumento de impostos em produtos e serviços no estado.
Por isso a busca por ajuda do governo Jair Bolsonaro.
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