Precário

Problemas estruturais no Cais de Raposa oferecem risco a moradores

Equipamentos para exercícios físicos encontram-se corroídos por ferrugem devido à salinidade; Sinfra disse que enviará equipe técnica ao local

MONALISA BENAVENUTO / O ESTADO

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Estrutura do Cais de Raposa precisa de reparos (Cais Raposa)

RAPOSA - O Estado retornou ao município de Raposa, localizado a 30 km de São Luís, e constatou problemas no cais da cidade. E eles se agravaram após a maré derrubar um muro que servia para conter a força das águas, em setembro de 2017, durante o fenômeno da maré de sizígia.

Em reportagem publicada em março deste ano, moradores reivindicaram melhorias na área, mas apenas a plataforma que possibilita melhor visualização do mar, foi reformada.

Além dos problemas na estrutura do cais, equipamentos destinados para a prática de exercícios físicos oferecem risco à população devido ao ferrugem que corrói as peças, causado pela salinidade.

A moradora Rita de Cássia dos Santos lamentou a situação. "Qualquer um pode pegar um tétano aí. Já deviam ter resolvido isso, nem podemos praticar nada nessa situação aí", contou.

Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) informou que enviará uma equipe técnica ao local para levantar as necessidades do Cais da Raposa.

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Ponto turístico

O local é constantemente visitado por turistas de várias localidades do estado e do país. Barqueiros oferecem passeios que trilham entre as belas paisagens do município, incentivando a geração de emprego e renda da cidade.

Após a revitalização do Cais de Raposa, o local tornou-se um conhecido ponto turístico da região metropolitana de São Luís, mas as deficiências estruturais espantam os visitantes, como declarou a estudante Priscilla Silva, de Goiânia, que veio aproveitar as férias no Maranhão.

"O lugar é muito bonito, os atrativos naturais são bem interessantes, mas a estrutura deixa a desejar. A imagem que a gente, como turista, leva, acaba sendo um pouco negativa. Acredito que algumas pessoas nem queiram voltar", ressaltou.

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