Com uma área de 13.141.757 km² e considerada a cidade das oportunidades e, mais recentemente, a capital da soja, Balsas é a localidade com maior potencial de crescimento do estado, com base na consolidação de sua economia voltada para a produção agrícola e exportação. Elevado à condição de município com a denominação de Santo Antônio de Balsas, pela Lei Estadual nº 775, de 22 de março de 1918, o território balsense é marcado por uma população oriunda do Sul e Sudeste do país.
A formação histórica de Balsas, apesar da consolidação da economia com a produção da soja e do milho, remonta parte da construção demográfica brasileira. Em meados da década de 1970, quando Balsas ainda não dispunha de todo o aparato dos grandes latifundiários sulistas, a população começou a ser formada a partir da debandada de vaqueiros e pessoas que viviam no sertão do país e que buscavam terras férteis e pedras preciosas (em especial, esmeraldas). Estas pessoas, de acordo com historiadores que analisam a consolidação da cidade, eram principalmente dos estados do Piauí e Ceará.
Antes da chegada dos vaqueiros, ainda em meados do século XIX, um visionário baiano chamado Antônio Ferreira Jacobina - mercador de fumo dos sertões - iniciou a formação dos primeiros povoados balsenses. Ele é considerado, pela população local, o principal líder da povoação, que recebeu o nome de Vila Nova e fixada às margens do Rio Balsas. À época, a venda de produtos como fumo, rapadura, sal e querosene representava a principal fonte de renda dos primeiros residentes.
No entanto, foi em 1879, com a edificação da igreja matriz - em homenagem a Santo Antônio -, que Balsas começou, de fato, o seu processo de consolidação populacional, gerando, a partir daí, a elevação de consolidação a município. A partir daí, a cidade começou a atrair investidores que viam, na cidade, uma ótima oportunidade de negócios, em especial, pela disponibilidade de áreas para o fomento da cultura agrícola.
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