Acidente

Navegador morre em barco em explosão de botijão

Benedito Raposo, o Mestre Silicrim, estava em sua embarcação quando ocorreu o acidente; seu corpo foi sepultado em Cururupu

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Benedito Raposo, o Mestre Silicrim que morreu no domingo (Navegador)

SÃO LUÍS - O corpo do navegador Benedito Raposo, o Mestre Silicrim, de 82 anos, foi sepultado na segunda-feira, 12, na ilha de São Lucas, no arquipélago de Maiaú, na cidade de Cururupu. Ele morreu após a explosão de um botijão de gás dentro da sua embarcação, denominada de Império de um Navegador, no último domingo.

Phelipe Andrès, que era amigo do navegador, disse que ficou sabendo do fato por meio de um morador de Cururupu. A vítima estava navegando sozinha nas proximidades do arquipélago de Maiaú e o botijão teria explodido dentro do barco.

Mestre Silicrim ainda foi levado com vida a um hospital da cidade, mas veio a falecer antes de ser submetido a tratamento cirúrgico. “Ele tinha 82 anos, mas navegava sozinho na sua pequena embarcação sem auxílio de bússola”, declarou Phelipe Andrès.

Ele também disse que mestre Silicrim há mais de 40 anos vinha realizando práticas ambientalistas nas ilhas desse arquipélago. No período de 2015 a 2016, o cineasta Edson Fogaça realizou um documentário sobre a vida desse navegador e acabou sendo premiado no Blue OceanFilm Festival, na Alemanha, como ainda no Festival de Cinema de Brasília e no Guarnicê, em São Luís.

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