Docentes da UEB Monsenhor Frederico Chaves se reuniram para chamar a atenção do governo municipal para que evite o sucateamento da escola. “As unidades de ensino básico quando não têm suas atividades suspensas devido à falta de estrutura adequada ao trabalho do professor e aprendizagem dos alunos funcionam em constante estado de medo. Desde quando a Secretaria Municipal de Educação reduziu pela metade o efetivo de vigilantes nas unidades”, diz trecho de documento dos professores.
A escola que passou recentemente por uma reforma e foi entregue à comunidade apresenta problemas dignos de intervenção judicial. Telhado com buracos; bebedouros enferrujados e quebrados; esgoto aberto; banheiros sem portas, sem torneiras, sem pias. Salas sem lâmpadas, sem janelas, sem ventiladores; paredes pichadas e com infiltrações, estando uma das salas com água em contato com a rede elétrica. Mas isso não é só! A escola tem apenas um vigilante que trabalha durante o dia, efetivo insuficiente para coibir a ação de vândalos.
De acordo com a professora Ana Luzia Mendonça, os alunos usam drogas na porta da escola, na frente de todos, antes de entrarem. Ato que, segundo ela, se repete todos os dias, a descaso da segurança pública. Os professores também denunciam que uma facção criminosa da capital vem espalhando o pânico na unidade e que são ameaçados por alunos que se dizem parentes dos membros ou pertencentes à mesma facção.
Cercada de mato, a quadra de esportes é o ponto preferido de consumo de drogas dos vândalos. Segundo os professores, a quadra não pode ser usada pelos alunos da escola porque o tempo todo é ocupada pelos usuários de drogas, que acessam as dependências da escola através do portão de entrada, que fica sem vigilante, e também pelo muro que é muito baixo.
Com 17 salas, a UEB Monsenhor Frederico Chaves, escola tradicional do bairro do São Francisco, atende aproximadamente 1.200 alunos do 1º ao 9º ano, incluindo a Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Os professores denunciam, ainda, a superlotação. São, em média, 30 alunos por sala, situação que fica ainda mais insuportável quando os delinquentes daquelas redondezas, sentam-se nas janelas e começam a perturbar as aulas.
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