BRASÍLIA - A Amazônia registrou 13.489 focos de incêndio no primeiro semestre deste ano, marcando o pior índice em duas décadas e um aumento significativo de 61% em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme dados de satélite divulgados nesta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Desde que o INPE começou a compilar esses dados em 1998, apenas em 2003 (17.143) e 2004 (17.340) a maior floresta tropical do mundo sofreu mais incêndios no primeiro semestre. O aumento drástico de incêndios é um desafio significativo para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu o mandato com a promessa de implementar um amplo programa ambiental focado na preservação da Amazônia.
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Os números atuais superam os índices de gestões anteriores, incluindo a de Jair Bolsonaro (PL), frequentemente criticado por suas políticas ambientais. Além da Amazônia, outras regiões do Brasil também estão enfrentando níveis alarmantes de incêndios florestais.
No Pantanal, a maior área úmida do mundo, foram identificados 3.538 focos de incêndio desde o início do ano, um aumento impressionante de 2.018% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O cerrado também registrou um aumento expressivo nos incêndios no primeiro semestre (13.229), batendo o recorde anterior de 2007 (13.214).
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