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Colinas, o rompimento e as vítimas da briga

Palacianos dão como certo o rompimento e tudo passa por eleição em Colinas e vaga do TCE.

Ipolítica

Atualizada em 24/06/2024 às 11h36
Enquanto Felipe Camarão coleciona prejuízos, os horizontes estão melhores para Iracema Vale que está cada dia mais próxima do governador Carlos Brandão (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - “O rompimento é um fato consumado já”. Assim disseram governistas ouvidos pela coluna durante as duas semanas que passaram. E o mais surpreendente é que a confusão tem origem na cidade de Colinas. Parece ser exagero, mas a futura candidatura do irmão do deputado Márcio Jerry, João Haroldo, muito diz sobre a confusão dentro do grupo governista.

De fato, as relações dos governistas insatisfeitos com o Palácio dos Leões com o governador Carlos Brandão (PSB) vinham abaladas faz um tempo. Mas ainda era mantida a frágil linha da aliança interna.

Mas foi o acordo em torno da candidatura de João Haroldo que deixou o clima mais tenso. Jerry, que sempre foi o homem forte do ex-governador Flávio Dino, já trouxe diversos recados vindos do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar resolver a questão em Colinas, mas não foi atendido e nem deverá ser.

Jerry já teria dito até que se em Colinas for resolvido, tudo será resolvido em Brasília também. “Até a questão do TCE”, mas de nada adiantou.

Com isto, os dinistas passaram a pressionar mais e se fantasiarem de oposição ao governo. O resultado é o rompimento e a certeza do vice-governador, Felipe Camarão (PT), de que em abril de 2026 ele não assume o comando do Maranhão.

Os horizontes apontam para a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), que pode dar as garantias que querem os Brandão pós 2026.

E esta briga provinciana pode fazer outra vítima além de Camarão. O deputado Duarte Júnior (PSB) pode ser prejudicado com o rompimento do grupo. Na verdade, para muitos palacianos, ele já está tendo prejuízos que poderão refletir na candidatura dele a prefeito de São Luís.

Sem falar

Há algumas semanas, a situação ficou tensa ao ponto do vice, Felipe Camarão, anunciar que entregaria a Secretaria de Educação.

A decisão deixou o clima mais quente e levou o governador Carlos Brandão nem mais atender o seu vice.

Os dois já estão há um bom tempo sem conversar e mesmo com o distanciamento, Camarão ainda tenta apagar os incêndios que brotam a cada dia na base governista.

 

 

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