Feminicídio

Suspeito de matar a namorada grávida de 3 meses tem liberdade concedida pela justiça

O crime aconteceu na última sexta-feira (19), em Santa Luzia, no Maranhão.

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Nicole foi encontrada dentro de casa com sinais no pescoço de estrangulamento com uma corda. (reprodução / TV Mirante)

SANTA LUZIA - A Justiça do Maranhão concedeu liberdade a Warlisson Lima da Silva, principal suspeito de estrangular e matar a própria companheira, identificada como Nicole Souza, de 20 anos. O crime aconteceu na última sexta-feira (19), em Santa Luzia, no Maranhão. Nicole estava grávida de 3 meses.

O suspeito foi liberado um dia após ser preso acusado de ter executado o crime. Warlisson Lima foi detido dentro do hospital, para onde Nicole foi levada por ele mesmo, para ser socorrida, Porém, a jovem já chegou morta na unidade de saúde.

Durante a audiência de custódia, a juíza que presidia a sessão afirmou que não havia provas suficientes para manter a prisão de Warlisson. A Justiça aplicou ao suspeito medida cautelar, que o proíbe de sair de Santa Luzia sem autorização judicial, enquanto corre o processo.

Para a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a liberdade de Warlison enfraquece o processo de investigação do caso, uma vez que todas as evidências apontam que ele seja o autor do crime. “A mulher já se sente bastante intimidada, com medo de denunciar porque ela não acredita muito na justiça nesses casos, a gente enfrenta isso todo dia. Essa decisão acaba jogando um balde de água fria nisso tudo”, disse o delegado Elson Ramos.

Hipótese de suicídio negada

Segundo as investigações da Polícia Civil, após supostamente cometer o crime, Warlisson teria ido até a casa da família da vítima tentar convencê-los de que ela havia cometido suicídio. Porém, a polícia descarta essa possibilidade.

Segundo a PC, Nicole foi encontrada dentro de casa com sinais no pescoço de estrangulamento com uma corda, provocado por outra pessoa. O delegado Elson afirma ser possível a prática de feminicídio.

“Houve a prática do crime de feminicídio, porque da maneira como ele descreveu a dinâmica dos fatos não tinha como não ter acontecido, diante dos vestígios que foram deixados no pescoço da vítima”, pontuou o delegado.

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