Precariedade

Vereadores expõem problemas na educação de São Luís

Ivaldo Rodrigues afirmou que escola da Vila Luizão está com atividades suspensas por causa de infiltrações no telhado; Raimundo Penha citou atuação do MP.

Ipolítica

Raimundo Penha falou sobre situação da educação de São Luís (Fabricio Cunha)

SÃO LUÍS - A Câmara Municipal de São Luís dedicou parte primeira sessão ordinária da semana, realizada nesta segunda-feira (15), para cobrar do prefeito Eduardo Braide (PSD) a solução para problemas que têm provocado a suspensão de aulas em escolas de educação infantil na capital.

O vereador Ivaldo Rodrigues (PSB), por exemplo, citou a paralisação do calendário letivo no anexo da UEB Leonel Brizola que atualmente funciona na Associação de Moradores da Vila Luizão.

Lá, as aulas foram suspensas por tempo indeterminado por causa de infiltrações no telhado do prédio. Na unidade estão matriculados quase 300 alunos da rede municipal, nos turnos matutino e vespertino.

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“A prefeitura não paga um centavo para utilizar as instalações da união de moradores. Deveria ser feito um contrato de locação, uma vez que, o prédio precisa de manutenção, luz e água que são bancados pelos próprios moradores”, disse. 

E completou: “Prefeito Eduardo Braide tenha um olhar atento para a educação desta cidade. Não adianta fazer reparo nas rotatórias e esquecer o principal que são as pessoas. O maior legado de um gestor tem que ser na área educacional”.

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MP

Já o vereador Raimundo Penha (PDT) - que já atuou como líder do governo na Câmara Municipal -, destacou o diálogo da Casa com o Ministério Público, sobre a situação da educação de São Luís.

Ele falou sobre a visita do promotor Lindonjonson Gonçalves de Sousa, da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Educação de São Luís e disse que está empenhado em solucionar o problema na capital. 

Ele também lembrou que propôs um requerimento convidando a secretária Caroline Salgado, para esclarecer a gestão da educação no governo do prefeito Eduardo Braide. De acordo com o vereador, a proposição só não foi aprovada porque a Câmara sofreu com problemas na rede elétrica.

“Na semana passada, depois de ouvir as falas dos colegas, apresentei um requerimento para um convite da secretária de educação, que seria na data de amanhã. Aproveito para fazer um esclarecimento: a proposição não foi votada, porque na terça e quarta, não tivemos sessão. Na terça, e na quarta, nós não tivemos energia para garantir a votação no plenário. Por isso, a secretária não foi convidada”, disse.

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