Entrevista

"Os cortes são em despesas que não afetarão o funcionamento do serviço público", diz Camarão

Governador em exercício explicou ao Imirante os motivos que levaram aos cortes de cerca de 25% em parte dos gastos na máquina pública.

Carla Lima/Ipolítica

SÃO LUÍS - Desde o início da semana que o vice-governador Felipe Camarão (PT) assumiu o comando do Estado. É dele o decreto que reduz custos em cerca de 25% das despesas da máquina pública do Maranhão. Em entrevista ao Imirante, o governador em exercício explicou os motivos para que haja esta redução.

Segundo ele, de janeiro até agosto deste ano, o Maranhão deixou de receber cerca de R$ 700 milhões que estavam previstos. Por conta disto, os cortes são necessários para manter em dia a folha de pagamento de pessoal e também honrar os serviços já prestados.

Além disto, o governo estadual quer elevar a sua capacidade de pagamento (Capeg) junto ao Tesouro Nacional. Atualmente, a nota é C, o que inviabiliza a contratação de empréstimo de cerca de R$ 4 bilhões que o governo espera conseguir.

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Segundo Camarão, a avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, que saiu esta semana, manteve o Maranhão com a avaliação C, mas o governo recorreu usando como um dos argumentos o decreto recém editado.

Na entrevista ao Imirante, Felipe Camarão falou ainda dos caminhos possíveis do seu campo político para as eleições municipais de São Luís em 2024 após a desistência do presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PSDB), de disputar a Prefeitura da capital.

 

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