SÃO LUÍS - A direção nacional do PL decidiu punir os quatro deputados federais do Maranhão por votação favorável na medida provisória dos Ministérios, aquela que criou pastas como a dos Povos Originários. A punição foi de três meses sem participar de comissões. Esta punição, por sinal, nenhum mal fará ao principal nome do PL maranhense que é o deputado Josimar de Maranhãozinho.
Maranhãozinho não faz parte de qualquer comissão na Casa. Foi uma opção dele. Os demais (Detinha, Pastor Gil e Júnior Lourenço) até fazem, mas - ao que tudo indica pelo número de faltas nas reuniões, não poder participar das agendas não é um grande problema.
Júnior Lourenço, por exemplo, não participou de nenhuma reunião da Comissão de Saúde - que ele é membro - no primeiro semestre. Logo, não se importa. Detinha está como suplente na comissão de Previdência e titular nas comissões de Saúde e a que acompanha os municípios maranhenses que decretaram estado de emergência.
Detinha participou de 20 reuniões, no total, faltou a 22. Duas somente com ausência Justificada.
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Já o Pastor Gil é suplente em duas comissões (a de Saúde e Previdência) e titular nas comissões de Educação e Direitos Humanos. Por lá, ele participou de 7 sessões e faltou outras quatro.
O fato é que a relação próxima de Maranhãozinho com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, parece ter gerado um acordo de “punição” para satisfazer a ala (maioria, por sinal) mais radical ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mas Valdemar sabia que não poderia prejudicar o aliado forte que tem. Tão forte que o presidente nacional do PL decidiu não ceder às pressões do então presidente Bolsonaro para entregar o partido para o então senador Roberto Rocha.
Valdemar acalmou a ala mais radical em total acordo com Josimar de Maranhãozinho.
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