SÃO LUÍS - Que o sistema de transporte público de São Luís tem problemas graves, não é novidade! Veículos quebrados e, quase sempre, lotados porque a frota é reduzida e sem ar-condicionado. Estes são somente parte do caos que os usuários de ônibus precisam enfrentar praticamente todos os dias.
E tudo piora quando chega a greve, que deixa a cidade praticamente paralisada. E para complicar ainda mais, há um impasse entre a Prefeitura de São Luís, os empresários e os rodoviários. Mas como resolver os problemas?
As opções convergem para quebrar o monopólio das empresas que prestam serviço no transporte público. Não quebrar o contrato, inicialmente, mas criar alternativas que garantam o direito de ir e vir da população e, assim, a gestão municipal deixar de ser refém as empresas que dominam há anos o sistema de transporte.
Uma opção, por exemplo, é liberar a exploração do transporte alternativo. A Câmara Municipal de São Luís até aprovou um projeto de lei que garante que vans e micro ônibus sejam legalizadas para realizar o serviço, no entanto, nunca foi sancionada porque o prefeito Eduardo Braide (PSD) diz ser inconstitucional.
Mas se é inconstitucional por partir da Câmara, o próprio prefeito poderia enviar uma mensagem com a proposta para legalizar este tipo de transporte. Uma empresa pública também seria uma opção.
Na gestão de Tadeu Palácio em São Luís, a Prefeitura colocou nas ruas os “fresquinhos”, que eram micro ônibus com cadeiras confortáveis e ar condicionado que fazia linha para vários bairros na capital.
Se existem opções, agora é necessário ação. E isto deve partir da Prefeitura, que é a responsável, constitucionalmente, pelo transporte público em São Luís.
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