SÃO LUÍS - Num esforço para prevenir possíveis novos ataques em escolas brasileiras, o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou ao Twitter, neste sábado, a exclusão de 270 contas que publicavam conteúdo de apologia a esse tipo de crime.
A informação foi prestada pelo ministro Flávio Dino (PSB), em suas contas nas redes sociais.
Segundo ele, houve ainda o cumprimento de mandados, com a prisão de um suspeito e apreensão de armas. O socialista não informou onde foram cumpridos os mandados. As ações fazem parte da “Operação Escola Segura”.
“Operação Escola Segura - dia 8 1) Houve solicitação para exclusão de 270 contas do Twitter, as quais veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas. Conteúdos e autores em investigação. 2) Cumpridos mandados de busca com apreensão de 7 armas e prisão de suspeito. 3) Houve solicitação para a plataforma Tik Tok retirar do ar 2 contas que estavam viralizando conteúdo que incitava medo nas famílias", anunciou Dino.
Reunião - Na segunda-feira (10) o governo federal vai se reunir com plataformas de redes sociais para cobrar monitoramento mais eficiente de conteúdos relacionados a discurso de ódio e articulação de atos violentos em escolas.
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Segundo o ministro, a ideia é solicitar que os sites apliquem a grupos que organizam e incentivam atos de violência o mesmo rigor existe atualmente para crimes como pedofilia.
"Nesta semana vamos conduzir reuniões para que plataformas sejam chamadas a terem mais cuidado", afirmou Dino, em entrevista à GloboNews.
Ele acrescentou que acredita na autorregulação do setor, mas afirmou que a pasta vai editar normas para que as plataformas também ajudem em casos específicos. "Assim como as plataformas atuam de modo eficiente em relação ao combate à pedofilia, por exemplo, é essencial que eles também monitorem a circulação desses outros conteúdos criminosos", completou.
Escola segura - A "Operação Escola Segura” foi deflagrada na quinta-feira (6), em parceria com os estados, para realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas escolas em todo o país. O primeiro ato contou com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, em reunião para alinhamento das estratégias junto à pasta.
“Numa questão como essa, que comove o país, nós temos que dar as mãos, juntar esforços, temos que reunir uma energia muito grande porque vem a indignação, vem a comoção, mas vem a nossa responsabilidade de fazer esse enfrentamento”, afirmou o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar.
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