Legislativo

Wellington apresenta projeto de lei que proíbe instalação de banheiro unissex no MA

Proposta ocorre depois de repercussão de uma mensagem disseminada com conteúdo falso que tratava de uso de banheiros por pessoas de sexos opostos.

Ipolítica

Atualizada em 10/10/2022 às 17h49
Wellington do Curso apresentou projeto de lei nesta segunda-feira no Legislativo Estadual (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS - O deputado estadual Wellington do Curso (PSC) apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa que proíbe a instalação de banheiros unissex no Maranhão.

A proposta ocorre depois de ganhar forte repercussão no estado a mensagem de uma professora, com conteúdo falso, que assegurava que o governador Carlos Brandão (PSB) havia autorizado a entrada livre de homens em banheiros femininos.

“Apresentei na Alema um projeto de lei para impedir a existência de banheiro unissex no Maranhão. Precisamos sim, combater a discriminação, mas sem violar os direitos dos demais. Todos possuem direitos. Avante”, escreveu o parlamentar em seu perfil em rede social.

Na publicação, Wellington apresenta recorte do projeto de lei que foi protocolado na Casa.

A matéria agora irá a comissões técnicas, como a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para somente depois ser apreciada em Plenário. 

Polêmica

A polêmica começou após a professora Lorena Rachel Barbosa ter publicado mensagem em seu perfil em rede social com a informação de que o governador Carlos Brandão havia sancionado lei que garantia acesso livre de homens em banheiros femininos. 

O conteúdo da mensagem foi apontado como falso pelo Checagem Imirante.

O decreto a que se referia a professora [Nº 37.926], publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão no dia 28 de setembro de 2022 - antes mesmo do primeiro turno das Eleições Estaduais - versa, na verdade, sobre a obrigatoriedade de fixação de placas informativas que proíbam a discriminação em razão de orientação sexual ou identidade de gênero em locais públicos e privados no Maranhão.

O tema provocou forte repercussão no estado e o governador Brandão precisou se posicionar publicamente. Ele negou que tenha autorizado a medida disseminada pela professora.

Wellington, com o projeto de lei, pretende colocar um ponto final na discussão.

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