BRASÍLIA - O governador Carlos Brandão (PSB) teve, na noite desta quinta-feira (28), seu primeiro encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde que o Partido dos Trabalhadores decidiu indicar Felipe Camarão como seu pré-candidato a vice-governador para as eleições deste ano.
Os dois estiveram juntos em Brasília, durante o congresso nacional do PSB. O ex-governador Flávio Dino (PSB) também participou.
"Serão dias memoráveis, com ampla discussão sobre o novo programa e o manifesto atualizado do nosso partido. O projeto político e as eleições de 2022 também são temas centrais. Irmanados nesta abertura, em meio a um emocionante ato político-cultural em homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, debatemos sobre a democracia brasileira em nossos estados, em nosso Brasil. Os cinco eixos da Autorreforma do PSB serão o nosso guia.Vamos à luta!”, destacou Brandão, após a abertura da reunião.
Lula e o PT estão no centro de um debate que opõe os dois principais pré-candidatos a governador do Maranhão. Brandão é apoiado pela direção estadual do partido, mas uma dissidência da sigla, formada principalmente por militantes do diretório da sigla em São Luís, não deve seguir o comando oficial, e marchar com o senador Weverton Rocha, pré-candidato pelo PDT.
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Estranhamento - Ao discursar no congresso, o ex-presidente Lula falou sobre o estranhamento que algumas pessoas têm ao vê-lo próximo do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
“Lula e o Alckmin já divergiram, porque agora eles estão juntos? Isso se chama política, se chama maturidade, compromisso com este país e com o povo brasileiro”, disse.
Lula afirmou que nunca na história do país os brasileiros precisaram tanto dessa união quanto agora.
“A sociedade brasileira está precisando de alguém para salvar o país, alguém para cuidar do povo brasileiro, para reeditar a soberania do Brasil diante dos olhos do mundo. Nunca foi tão necessário ganhar uma eleição para restabelecer nossa dignidade, restabelecer a esperança do nosso povo”, discursou.
Para Lula, um novo momento está se iniciando. “Estamos começando uma pequena guerra, uma guerra que não vai ter tiro, não vai ter violência. É uma guerra do respeito, da dignidade, uma guerra em que as famílias passam a ter valor nesse país. Vamos trabalhar muito para que quando acabar esse mandato, a gente possa olhar na cara de cada brasileiro e dizer que valeu a pena ganhar as eleições e resolver os problemas desse país”, finalizou.
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