Flávio Dino não consegue consolidar unidade de grupo e enfrenta desgaste

SÃO LUÍS - O governador falhou e não conseguiu construir a unidade do seu grupo político para a disputa da sucessão ao Palácio dos Leões no pleito de outubro deste ano.

Em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (31), Dino bateu o martelo e definiu apoio à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Apesar da definição, parte do grupo decidiu manter apoio à pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT), principal adversário do ainda tucano.

O grupo, portanto, deve seguir com uma ruptura traumática para o pleito deste ano, a exemplo do que ocorreu na eleição municipal de São Luís em 2020, quando o candidato do Palácio dos Leões, deputado estadual Duarte Júnior (PSB), perdeu o pleito para o adversário Eduardo Braide (Podemos).

Desgaste

Apesar de no atual cenário o governador Flávio Dino estar em certa tranquilidade em relação à sua pré-candidatura ao Senado - e com declaração de apoio de todos os pré-candidatos ao Governo do seu próprio grupo -, o socialista enfrenta desgaste na condução do seu grupo.

A insatisfação dentro do grupo pela forma com a qual se deu a escolha por Brandão, é de ambos os lados.

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Aliados de Carlos Brandão acreditam que ao retardar a definição em favor do pré-candidato, Dino permitiu desgaste "desnecessário" ao vice.

Figuras alinhadas a Weverton, por outro lado, reclamam do não cumprimento do que havia sido estabelecido numa carta-compromisso, proposta pelo próprio Flávio Dino, em 2021.

A tendência, com o cenário que se desenha, é de que o enfrentamento a e implosão da atual configuração do grupo ocorra até o mês de abril. É o prazo limite para que Dino se descompatibilize do cargo para a disputa ao Senado. Após a saída do socialista, Brandão assume o mandato de forma definitiva.

O que já está na pauta é o destino de todos os pedetistas e aliados de Weverton no Governo. Todos devem ser demitidos.

Brandão quer a saída de todos.

Saiba quem disputa as eleições em São Luís.

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