SÃO LUÍS – A polícia está ouvindo várias pessoas para tentar elucidar o triplo homicídio registrado em uma região de mato no bairro Coquilho, zona rural de São Luís, na última quinta-feira (3).
De acordo com o superintendente de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), Lúcio Rogério Reis, as vítimas, Gustavo Feitosa Monroe, de 18 anos, Joanderson da Silva Diniz, 17 anos e Gildean Castro Silva, de 14, foram executadas com tiros de pistola .40, na cabeça e na nuca.
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As primeiras suspeitas do crime recaem sobre quatro policiais militares e um agente penitenciário que faziam a vigilância das obras de um residencial do Minha Casa, Minha Vida na localidade.
Segundo o superintendente, os rapazes foram perseguidos, e houve ainda um disparo de advertência. Depois disso, o que a polícia sabe, até o momento, é que os três foram executados. O residencial é um local de acesso a uma região de banho, onde os meninos costumavam ir.
Somente após o laudo cadavérico será possível saber ainda se as vítimas foram torturadas. A SHPP continua com as oitivas nesta segunda-feira (7).
Revoltados, moradores da comunidade chegaram a incendiar dois ônibus que fazem o transporte dos funcionários das construtoras da obra. Além disso, pessoas da comunidade de Coquilho ainda incendiaram o setor administrativo dos condomínios e quebraram algumas coisas no local. Os corpos foram sepultados na manhã de sábado (5), no Cemitério do Coquilho.
Ouça a entrevista do superintendente à Rádio Mirante AM:
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