BALSAS - Após três meses de investigação, um homem já condenado por homicídio foi preso, na tarde desta quinta-feira (15), suspeito de ser o autor de um triplo homicídio ocorrido no dia 15 de junho de 2022, no povoado Bacaba, zona rural de Balsas.
Os corpos das vítimas - mãe, filho e filha -, foram encontrados a cerca de 450 metros de onde elas moravam, às margens de uma vereda rural utilizada pelas vítimas para se deslocarem de sua casa até uma fazenda, onde a mãe trabalhava como doméstica.
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Uma equipe composta por policiais civis da Delegacia de Homicídios de Balsas e da Delegacia de Homicídios do Interior (DHI) esteve no local do crime, onde isolou a área até a chegada da Perícia Oficial.
Durante as investigações, a Polícia Civil realizou alguns levantamentos sobre as vítimas, parentes próximos e relações sociais delas, não existindo inimigos, desavenças conhecidas ou problemas familiares com elementos que evidenciassem a autoria dos crimes.
A equipe de investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Balsas com apoio da 11ª Delegacia Regional passou, então, a catalogar os vizinhos das vítimas, chegando até um determinado morador que chamou a atenção dos policiais por ser conhecido na região da Bacaba e Lagoa Grande como criminoso sexual e autor de homicídio praticado na cidade de Barra do Corda, em 2013. Por este crime, inclusive, o investigado foi condenado e havia contra si um mandado de prisão definitiva, que foi cumprido pela Polícia Civil no dia 23 de julho deste ano.
Ainda segundo as investigações, o suspeito possui características físicas compatíveis com as do autor, segundo descrição de uma testemunha, como estatura baixa, pele morena, barba, sobrancelhas grossas e cabelos cacheados.
Diante das informações, a Polícia Civil requisitou a apresentação do interno que foi submetido a interrogatório. Ele confessou a prática do crime e expôs os detalhes da execução e do abuso sexual praticado consumado com as mulheres já mortas, o que foi confirmado pelos exames periciais.
Foi realizada a coleta de material genético do detento. A investigação segue agora em fase de conclusão, enquanto se aguarda resposta às perícias requisitadas pela autoridade policial.
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Laudos
Ainda no mês de junho, foram divulgados os laudos do Instituto Médico Legal de Imperatriz que mostravam que Maria Aparecida de Jesus, de 40 anos e seus dois filhos foram mortos por espancamento.
Segundo o documento, Maria Aparecida morreu por espancamento e sofreu um traumatismo cranioencefálico provocado por objeto contundente. A filha dela, de 14 anos, foi assassinada da mesma forma, ainda de acordo com os exames. Já o filho mais velho, de 17 anos, além de sofrer traumatismo cranioencefálico, também foi estrangulado.
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