SÃO LUÍS - Policiais da "Polinter", coordenados pelo delegado titular, Paulo Márcio Tavares, prenderam na madrugada desta terça-feira (11), Ernildo Soares da Silva, no bairro do Maiobão, e Anailde Arcângela Carvalho Dutra, no bairro de Fátima. A dupla é suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas na Região Metropolitana da Capital Maranhense. Em poder de Ernildo, a polícia apreendeu 4 Kg de crack que levava em uma moto e seria entregue a um traficante, cuja identidade não foi divulgada.
Nova Versão
Ernildo estava dentro do veículo modelo Toyota Hilux de cor preta, de propriedade de Márcio de Jesus Mendes, o "Márcio Patrão", na noite do dia 23 de janeiro deste ano. Na ocasião, "Márcio Patrão" foi alvejado no abdômen, pescoço e braço esquerdo, quando, segundo a Polícia Civil, reagiu à prisão anunciada por uma equipe de policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), durante abordagem na Rua do Peixe, no Bairro de Fátima. No revide, os investigadores alvejaram também a mulher do suspeito, Liliane Silva Villas Boas, de 26 aos, que morreu logo depois, grávida de cinco meses.
A companheira do suspeito, ainda segundo a polícia, estava dentro do veículo modelo Toyota Hilux de cor preta, de propriedade de Márcio Patrão, mas não foi vista porque os vidros da caminhonete estavam com um fumê muito escuro. Dentro do carro estava ainda o filho do suspeito, um adolescente de 14 anos, ferido de raspão no braço esquerdo, e Ernildo Soares da Silva, baleado no ombro. Em depoimento à polícia, ele disse ser pedreiro e estava prestando serviço para Márcio Patrão. A versão dele foi negada com a prisão na madrugada desta terça-feira (11), em que foi flagrado com as pedras de crack.
Sócios
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A mulher identificada como Anailde Arcângela, segundo a polícia, é casada com um traficante conhecido como Agnaldo, que está preso. Ela assumiu a função do marido no mundo do Narcotráfico e passou a ser sócia de "Márcio Patrão" na comercialização do produto.
Em Liberdade
"Márcio Patrão" teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar. Segundo a polícia judiciária, ele é apontado como principal fornecedor de armas, e um dos líderes da facção criminosa intitulada Primeiro Comando do Maranhão (PCM).
No dia 29 de janeiro, o juiz da Vara de Execuções Penais, Fernando Mendonça, chegou a noticiar em seu perfil particular no site Facebook, que Márcio Patrão havia fugido do Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão II), no bairro Cidade Operária, naquela tarde, "com suporte do advogado". A informação do magistrado, que circulou com destaque em muitos sites de notícia e blogs, porém, foi retificada pela própria Justiça.
- Converto a prisão preventiva do flagranteado Márcio de Jesus Mendes em prisão domiciliar - decidiu o juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 2ª Unidade Jurisdicional do Tribunal do Júri, que, no entanto, não explicou na decisão o que motivou a mudança no tipo de reclusão, apenas indeferiu o pedido da defesa do preso que desejava a sua transferência para outro hospital, observando que tal necessidade não havia sido legitimada por meio de documentos.
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