SÃO LUÍS - Mesmo com a redução em 16% dos casos da doença em relação ao ano passado, São Luís foi considerada pelo último Levantamento Rápido de Infestações do Aedes Aegypti (LIRA), produzido pelo Ministério da Saúde, como uma das 11 capitais brasileiras que estão em estado de alerta no combate à dengue. O levantamento considera para essas condições os municípios que apresentam índices médios acima de 0,9% de infestação. São Luís tem hoje 1,1%.
De acordo com a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Semus, Terezinha Lobo, a cidade apresenta um perfil curioso com o aumento de número de criadouros, mas com a diminuição no registro de casos. “Nós estamos tomando as medidas necessárias para que não aconteça a transmissão pelo mosquito nessas áreas mais propícias, onde foram detectados índices bem acima dos aceitos pelo Ministério da Saúde”, frisou.
Para o coordenador do Comitê Metropolitano de Combate à Dengue, Marcos Pacheco, a postura do município frente à dengue é sempre de alerta, mas é importante observar que o problema está dentro das nossas residências e as ações da Vigilância Sanitária precisam da colaboração de todos.
“É um problema que nasce dentro de nossas casas e para acabar com ele, além das ações desenvolvidas pelo poder público, é importante que cada um de nós esteja consciente do que devemos fazer para acabar com o mosquito e, consequentemente, evitar a transmissão da doença”, alertou.
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Durante a última semana, com a programação da Semana Municipal de Combate à Dengue, grande parte das unidades de saúde da rede municipal desenvolveu ações voltadas para o controle e prevenção da doença. Com palestras, apresentações teatrais, workshops, caminhadas, panfletagem, vistorias nas residências e várias outras atividades, a Semus conseguiu mobilizar e conscientizar a população sobre os riscos da doença.
Como combater a dengue
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
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