Operação Irmandade

Alvo da Polícia Federal, prefeito de Pinheiro diz que se defenderá

Luciano Genésio diz que enfrentará o processo "com serenidade e humildade" e que apresentará sua defesa "estando sempre à disposição das autoridades".

Gilberto Léda

Atualizada em 26/03/2022 às 18h38
Luciano Genésio acabou afastado do cargo (Foto: Divulgação)

PINHEIRO - O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio, emitiu na tarde desta quarta-feira (12) nota oficial sobre a Operação Irmandade, deflagrada pela Polícia Federal contra fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no âmbito do Município de Pinheiro, envolvendo verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

No comunicado, Genésio diz que enfrentará o processo “com serenidade e humildade” e que apresentará sua defesa “estando sempre à disposição das autoridades”.

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Apreensões - Durante a ação, a Polícia Federal apreendeu um relógio da marca Rolex e R$ 12,9 mil em dinheiro vivo ao cumprir mandados de busca e apreensão em Pinheiro, São Luís e Palmeirândia. O prefeito acabou também afastado do cargo, por decisão da Justiça Federal - a vice-prefeita, Ana Paula Lobato, deve assumir nos próximos dias.

Segundo a PF, a investigação se concentra em contratos da ordem de R$ 38 milhões. “Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, afirmaram os federais, em nota.

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