PHOENIXVILLE (ESTADOS UNIDOS) - O brasileiro Danilo Sousa Cavalcante, de 34 anos, que foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos pela morte da maranhense Débora Evangelista Brandão e fugiu após escalar as paredes do presídio, foi flagrado por uma câmera de segurança da cidade de Phoenixville na noite de sábado (9), sem barba e sem bigode, diferente de como tinha sido visto pela última vez, no dia 4 de setembro.
Vídeo mostra momento em que brasileiro foge da prisão nos EUA; ASSISTA
A caçada da polícia dos Estados Unidos a Danilo Cavalcanti completa 11 dias neste domingo (10), com vários policiais, drones e helicópteros envolvidos na busca ao fugitivo. Os policiais acreditam que o brasileiro roubou uma van branca para se locomover pelo estado da Pensilvânia.
Durante a semana, um jardim botânico no condado de Chester, que reúne muitos turistas, chegou a ser fechado porque Danilo Cavalcanti foi visto nos arredores. Algumas escolas também tiveram que ser fechadas, e os moradores da região foram aconselhados a não saírem de suas residências. De acordo com a imprensa dos Estados Unidos, o Ministério Público do condado de Chester classificou Danilo como "extremamente perigoso".
Danilo Cavalcante fugiu da prisão de Chesco no dia 31 de agosto, escalando a parede da unidade prisional. Desde então, uma força-tarefa de centenas de agentes da Swat, delegados federais e agentes de polícia estaduais está em busca do brasileiro.
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Assassinato
Danilo Sousa Cavalcante assassinou sua ex-namorada, a maranhense Débora Evangelista Brandão, com 38 facadas na cidade de Phoenixville, em abril de 2021. A vítima morava nos Estados Unidos com os dois filhos, que presenciaram o crime bárbaro.
De acordo com as investigações, Danilo Cavalcante não aceitava o fim do relacionamento e fazia ameaças a Débora desde 2020. A apuração da polícia revela ainda que Débora descobriu que o ex-namorado era procurado pela polícia do Tocantins por ser o principal suspeito pelo assassinato de um homem em 2017. Nesse mesmo ano, Danilo fugiu para Porto Rico e, mais tarde, seguiu ilegalmente para os Estados Unidos.
"Ao saber que o réu tinha mandado de prisão em aberto por homicídio no Brasil, a vítima ameaçou expô-lo à polícia. Os detetives determinaram que esse foi o motivo do assassinato", diz a promotoria responsável pela acusação de Danilo. O brasileiro foi preso duas horas após o assassinato de Débora e condenado pelo crime no dia 16 de agosto.
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