Suposto desvio de emendas

Ação contra Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil chega à última fase no STF

Após o término das alegações finais, ministro Zanin deve pedir para Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, para marcar julgamento

Ipolítica

Josimar de Maranhãozinho (PL) e Pastor Gil (PL) são acusados de desvios em emendas parlamentares (Cleia Viana e Mário Agra / Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA – A Primeira Turma do STF recebeu as alegações finais no caso em que os deputados federais maranhenses Josimar de Maranhãozinho (PL) e Pastor Gil (PL) são acusados de desvios em emendas parlamentares. O parlamentar suplente Bosco Costa (PL-SE) é citado no processo como suspeito.

A denúncia da PGR, relatada por Cristiano Zanin, aponta que os deputados teriam solicitado R$ 1,6 milhão de propina para destinar R$ 6,6 milhões à prefeitura de São José do Ribamar (MA). Maranhãozinho seria o responsável pelo controle e destinação das emendas.

Os parlamentares negam as acusações. Maranhãozinho permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Já Pastor Gil disse que a escolha da cidade foi pessoal, para obras de sua igreja.

Bosco Costa afirmou que não conhecia o prefeito nem os envolvidos, garantindo que suas emendas foram destinadas a Sergipe.

A PGR tem 15 dias para apresentar sua conclusão, e os acusados têm outros 15 dias para se defender antes do julgamento. Depois, Zanin deve pedir para o presidente da Primeira Turma do STF, ministro Flávio Dino, para agendar o julgamento.

O caso é considerado referência para futuras análises sobre desvios de emendas parlamentares.

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