Caso Ana Caroline

UNE lamenta assassinato da estudante maranhense Ana Caroline

A jovem, de 21 anos, foi encontrada morta com requintes de crueldade quando voltava do trabalho.

AgĂȘncia Brasil

Atualizada em 19/12/2023 Ă s 19h59
O corpo teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados.
O corpo teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. (reprodução)

MARANHÃO - A UniĂŁo Nacional dos Estudantes (UNE) lamentou, nesta terça-feira (19), o assassinato da estudante Ana Caroline Capelo, no Ășltimo dia 10, no municĂ­pio de MaranhĂŁozinho, distante 283 km da capital maranhense, SĂŁo LuĂ­s. A jovem, de 21 anos, foi encontrada morta apĂłs ter desaparecido quando voltava do trabalho. 

O corpo teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. Para a UNE, a morte da estudante Ă© um caso de lesbofobia.

“Toda nossa solidariedade Ă  famĂ­lia e amigos de Ana Caroline Capelo, estudante maranhense vĂ­tima de lesbofobia na Ășltima semana. Seu assassinato nĂŁo Ă© um caso isolado, Ă© resultado da cultura machista e lgbtfobica que transforma em vĂ­timas diariamente mulheres em todo o paĂ­s. Justiça por Carol”, disse a organização estudantil em uma rede social. 

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O caso estĂĄ sendo investigado pela SuperintendĂȘncia de PolĂ­cia Civil do Interior (SPCI). De acordo com a PolĂ­cia Civil, nĂŁo hĂĄ suspeitos do crime.

O desaparecimento da jovem foi comunicado Ă  PolĂ­cia Militar pelo tio da vĂ­tima. A PolĂ­cia Civil do MaranhĂŁo disse que Ana Caroline trabalhava em uma loja de conveniĂȘncia de um posto de combustĂ­vel e que ela havia se mudado para a cidade para morar com uma companheira, que nĂŁo foi identificada.

No domingo (17), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, comentou em uma rede social a morte de Ana Caroline, tambĂ©m chamando o crime de lesbofobia. â€œRecebi com dor e revolta a notĂ­cia do crime bĂĄrbaro que interrompeu a vida de Ana Caroline Sousa CampĂȘlo, 21 anos, no Ășltimo domingo, em MaranhĂŁozinho, no MaranhĂŁo, onde ela ia morar com a namorada. Um crime de Ăłdio contra as mulheres: lesbofobia”, disse a ministra.

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