SÃO LUÍS - A vida e a carreira do escritor e político José Sarney visitada por seu conterrâneo e confrade, presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Mílson Coutinho, deu origem à biografia “José Sarney - memorial dos 80 anos”, que será lançada hoje, às 20h, no Convento das Mercês (Desterro).
O livro, que já teve lançamento em Brasília na quarta-feira, é, de acordo com o autor, um livro-homenagem, de iniciativa do Instituto Geia e da AML. O autor explica que a publicação é uma forma de homenagear o decano da AML. “José Sarney tem 58 anos na Academia Maranhense de Letras, é confrade mais velho e que tem uma carreira literária intensa, nunca deixou de produzir”. Hoje, José Sarney é o segundo membro da Casa de Antonio Lobo que mais tem obras publicadas, ficando atrás apenas de Dusche de Abranches.
A biografia “José Sarney - memorial dos 80 anos” é composta de duas partes. “É um e, de fato, são dois (livros). O primeiro foi escrito há 25 anos, com o título ‘Sarney – apontamentos para a vida e obra do chefe liberal’, lançado sucessivamente em 1986 e 1988 pela editora Alcântara, de São Luís”, explica Mílson Coutinho.
Com 352 páginas, a biografia traz orelhas assinadas pelo escritor e membro da AML, Joaquim Itapary. “Não são freqüentes, no entanto, os relatos biográficos sobre este homem raro – hoje cidadão do mundo – que, um dia, há 80 anos, era só uma floração de sonhos aprendendo o Maranhão, num Maranhão dopado de inércia, descendo escada abaixo a saudade de uma longínqua Atenas Brasileira”, escreveu o imortal.
Como prefácio da publicação foi uma carta assinada por Tancredo Neves e datada de 23 de março de 1985. “A Nação está registrando o exemplo de irrepreensível correção que o prezado amigo lhe transmite no exercício da Presidência da República (...) o discurso é efêmero pela sua própria natureza (...) o exemplo, ao contrário, contribui para a construção ética da consciência do nosso povo que, na solidariedade, tem-me dado forças para superar estes momentos. O seu exemplo, Presidente Sarney, ficará memorável em nossa História”.
Para Mílson Coutinho, a obra tem ainda o mérito de ser uma fonte de pesquisa para futuras gerações, pois traz a bibliografia do homenageado e as referências bibliografias usadas pelo pesquisador.
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