Investigação

Preso suspeito de envolvimento na morte de médico em Imperatriz

Bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, se entregou à polícia nesta segunda-feira (9).

Imirante.com, com informações da TV Mirante

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Ricardo Barbalho aparece nas imagens que registraram o crime levando o soldado da PM, Adonias Sadda, para tirar satisfação com a vítima. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - O bacharel em direito, Ricardo Barbalho, foi preso pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), na tarde desta segunda-feira (9), suspeito de participar da morte do médico Bruno Calaça Barbosa, em Imperatriz, no último dia 26 de julho.

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O médico foi morto em uma festa, na madrugada do dia 26 de julho. (Foto: Divulgação)

De acordo com a polícia, Ricardo Barbalho já tinha a prisão preventiva decretada e se entregou na delegacia. Ele aparece nas imagens levando o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, para tirar satisfação com a vítima.

O policial militar Adonias Sadda está preso em Imperatriz desde o dia 27 de julho. Em dois depoimentos à polícia, ele afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.

Laudo

A conclusão da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) é que o ferimento no corpo do policial Adonias Sadda não corresponde à agressão que ele, em depoimento, alegou ter sofrido do médico, que teria resultado no disparo da arma com um tiro fatal, mas acidental, na versão apresentada por ele.

“Ele apresentou pra gente uma lesão no antebraço direito e essa lesão ele argumentava que era proveniente de um chute que a vítima deu contra ele, para desarmá-lo, que causou o disparo, foi quando a arma estava prestes a cair e ele segurou com mais força, e ela disparou. O laudo buscou esclarecer se essa lesão tinha correspondência temporal e com o tipo de agressão”, relatou o titular da Delegacia de Homicídios, Praxísteles Martins, que disse que as informações não batem.

Policial militar Adonias Sadda está preso em Imperatriz desde o dia 27 de julho. (Foto: Divulgação/Arquivo pessoal)

A análise do sistema de câmeras da boate onde tudo aconteceu, comparando com os depoimentos prestados pelas testemunhas e pelo principal suspeito, são decisivos nessa etapa final, de acordo com o delegado à frente do caso. Outros dois homens companheiros do PM ainda não foram localizados, mas a polícia ouviu várias testemunhas que presenciaram o assassinato.

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