IMPERATRIZ - Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar prendeu, no fim da tarde desta terça-feira (27), o policial militar Adonias Sadda, suspeito de assassinar o médico Bruno Calaça, na madrugada de segunda-feira (26), em uma boate de Imperatriz. O PM estava escondido na casa de um advogado, no bairro São José do Egito.
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A Polícia Civil já ouviu seis testemunhas na investigação: o irmão da vítima, um amigo, duas mulheres, o dono da boate e um funcionário. Os dois homens que aparecem nas imagens das câmeras de segurança com o PM, segundos antes do crime, ainda vão ser convocados para prestar depoimento.
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O secretário de governo Eduardo Soares Sousa, que comanda a força-tarefa para o cumprimento do Decreto Municipal vigente, informou que as abordagens em bares e casas de eventos nas fiscalizações noturnas são feitas pela Polícia Militar e que a boate onde aconteceu o crime já foi notificada outras vezes por exceder o horário de funcionamento permitido.
A Polícia Militar revelou ainda que esteve no local por duas vezes na madrugada do crime para que o estabelecimento fosse fechado, mas algumas pessoas continuaram no interior após a saída dos policiais que faziam ronda. A direção da boate emitiu nota e diz que está à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários.
Sepultamento
O corpo de Bruno Calaça, de 23 anos, foi enterrado hoje em Porto Nacional (TO), onde a família residia atualmente. O delegado regional Alex Coelho deve ouvir Adonias Sadda ainda nesta terça-feira (27), mas as investigações seguem nesta quarta-feira (28) com o titular da Delegacia de Homicídios, que está retornando à cidade.
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