Prisão

Superintendente do Incra/MA é detido pela PF, em ITZ

A operação "Ferro e Fogo" foi deflagrada na manhã desta segunda (2).

Jefferson Sousa/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
A operação “Ferro e Fogo” foi deflagrada na manhã desta segunda (2). (Divulgação/Imirante.com)

IMPERATRIZ – O superintendente regional do Incra/MA, Antonio Cesar Carneiro de Souza, foi detido pela Polícia Federal ao descer de um voo vindo da capital São Luís, na manhã desta segunda-feira (2), em Imperatriz.

Ação faz parte da operação "Ferro e Fogo I e II", deflagrada pela PF, na manhã desta terça-feira (2), que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa formada por servidores públicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e empresários. Todos os envolvidos são acusados por conduta de corrupção no desempenho de suas funções, em São Luís e Imperatriz.

Investigações

De acordo com uma nota enviada à imprensa na manhã desta segunda (2), as investigações iniciadas em setembro de 2013 revelaram desvio de conduta de 15 servidores do Ibama, um servidor da Sema e dois ex-superintendentes adjuntos da Sema, sendo que um deles é Superintendente do Incra do Estado do Maranhão, Antonio Cesar Carneiro de Sousa.

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Ainda de acordo com a nota, os investigados são acusados de exigir e solicitar vantagem econômica no desempenho das funções de fiscalização; auxiliar na tramitação de processos administrativos; repassar informações privilegiadas a particulares acerca de fiscalizações; fraudar processos ambientais, entre outros.

Serão cumpridos, até o final da operação, dois mandados de prisões preventivas, 21 mandados de prisão temporária, 28 mandados de busca e apreensão e seis conduções de pessoas envolvidas diretamente no esquema.

Os indiciados responderão, de acordo com cada acusação, pelos crimes de formação de quadrilha ou bando, concussão, corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional, com penas que podem chegar a 25 anos de reclusão.

De acordo com a Polícia Federal de Imperatriz, já foram feitas prisões, também, em Balsas, Açailândia e Davinópolis.

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