Toneladas de concreto e ferro são retiradas dez dias após implosão da Ponte de Estreito
Cerca de 7 mil toneladas de entulho são retiradas após implosão da ponte entre Maranhão e Tocantins. A previsão é que o serviço seja concluído até a primeira quinzena de março.
ESTREITO - Após implosão do que restou da ponte entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), que desabou no dia 22 de dezembro de 2024, provocando a morte de 14 pessoas e três ainda desaparecidas, os trabalhos para a retirada do entulho continuam. Segundo o DNIT, das 14 mil toneladas de concretos e ferro, a metade já foi removida pelas máquinas. A previsão é que o serviço seja concluído até a primeira quinzena de março. A nova ponte deve ser entregue no final deste ano, conforme o Departamento.
O concreto retirado do local está sendo utilizado nos acessos provisórios construídos para que as equipes possam fazer o transporte do material e maquinário necessário para levantar a nova ponte. Segundo o DNIT, os detritos não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas quando entram em contato com a água ou solo e que após as obras, todo o material será destinado para local de descarte licenciado.
Para fazer a travessia de pedestres e veículos por bolsas, uma nova empresa foi contratada pelo Departamento. Serão disponibilizadas três balsas e quatro reboques para transporte de caminhões de carga e outras duas balsas e dois rebocadores para veículos menores e passageiros.
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Implosão derruba resto da ponte JK
As plataformas que restaram da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), foram implodidas na tarde do dia 2 de fevereiro. A ação durou cerca de 15 segundos para derrubar as estruturas das duas margens no Rio Tocantins. O procedimento ocorreu por volta das 14h. Moradores de 50 casas em Aquiarnópolis (TO) e 150 em Estreito (MA) foram retirados para manter a segurança do procedimento.
As imagens são de Antoniel Silva da TV Anhanguera. De acordo com o Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), foi utilizado a técnica de calor intenso e o uso de explosivos para causar a implosão. O material foi colocado de forma estratégica para causar 'fraturas' no concreto e provocar o desmonte da estrutura da ponte.
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