COELHO NETO – Cinco pessoas foram presas durante uma operação policial realizada na manhã desta quarta-feira (6), no município de Coelho Neto, interior do Maranhão. A ação teve como foco o combate a diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, associação criminosa e homicídio.
Entre os presos está o principal suspeito de matar o ex-carcereiro Alan Gleiton Leal de Sousa, de 43 anos, executado dentro do Restaurante Popular de Coelho Neto, em junho deste ano. O investigado estava com mandado de prisão temporária em aberto e foi encontrado escondido na casa de um dos alvos da operação.
As demais prisões ocorreram em flagrante. Além dos cinco detidos, outras duas pessoas, entre elas um adolescente, foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos e devem ser liberadas após os procedimentos legais.
Durante o cumprimento de mandados de busca em quatro endereços previamente mapeados, os policiais apreenderam três revólveres, uma espingarda, munições de diversos calibres e uma grande quantidade de drogas prontas para a venda. Também foram recolhidos balanças de precisão, celulares, dinheiro em espécie e materiais usados no preparo e embalagem de entorpecentes.
Nos locais-alvo da operação, foram encontrados ainda objetos de valor e equipamentos de vigilância eletrônica, que indicam o grau de organização do grupo criminoso. Todo o material apreendido será analisado para reforçar as investigações em andamento.
A operação foi coordenada pela unidade policial de Coelho Neto, com base em investigações que identificaram movimentações suspeitas nos bairros Novo Tempo, Quiabos e Sarney. A partir dos levantamentos, a Polícia Civil obteve autorização judicial para o cumprimento simultâneo dos mandados de busca e apreensão.
A ação contou com o apoio das Delegacias Regionais de Caxias e Timon, dos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon e Caxias, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) de Caxias, além dos Grupos de Pronto Emprego (GPE) e do Núcleo de Operações com Cães (NOC), vinculado à Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc).
Relembre o caso
Alan Gleiton Leal de Sousa foi assassinado na tarde de 23 de junho, dentro do Restaurante Popular de Coelho Neto, onde trabalhava como vigia.
O crime aconteceu por volta das 16h30, no banheiro da unidade, localizada na avenida Coelho Neto, no bairro Quiabos. De acordo com testemunhas, ao perceber a chegada de dois homens armados, Alan tentou se esconder no banheiro, mas teve a porta arrombada e foi atingido por diversos disparos, principalmente na cabeça. Ele morreu no local.
Antes de atuar como vigia, Alan havia trabalhado como carcereiro na Delegacia de Coelho Neto. No início de 2024, ele chegou a ter a prisão preventiva decretada, acusado de desviar armas apreendidas da delegacia.
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