Plano de assassinato

Sergio Moro seria sequestrado e morto por grupo preso hoje pela PF

Senador revelou que era ele o alvo de membros do PCC, presos na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 22/03/2023 às 09h35
Sergio Moro seria sequestrado e morto por criminosos do PCC (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

BRASÍLIA - O senador da República Sergio Moro (União) revelou na manhã desta quarta-feira, por meio de seu perfil em rede social ser ele o alvo de grupo criminoso preso em operação da Polícia Federal (PF).

A operação foi divulgada nas primeiras horas de hoje pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB). De acordo com Dino, um grupo criminoso planejava sequestrar e assassinar um senador e um promotor de Justiça. 

Flávio Dino, contudo, não revelou o nome do senador e do promotor. 

Foi a partir daí que o senador Sergio Moro anunciou, por meio do twitter, que era ele o alvo do Primeiro Comando da Capital (PCC), considerado um dos maiores grupos criminosos do país.

“Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, escreveu o ex-juiz.

Magistrado

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Sergio Moro ganhou notoriedade nacional depois de condenar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do Triplex de Guarujá.

Foi justamente por causa das condenações impostas por Moro, que Lula foi parar na prisão. As condenações foram todas confirmadas posteriormente pelos tribunais superiores. 

Em 2021 Lula conseguiu anular as sentenças e voltar a ter elegibilidade para disputar o pleito de 2022. Ele conseguiu derrotar o adversário, Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, na eleição do ano passado.

Sergio Moro, por sua vez, depois de ter atuado por um curto período de tempo como ministro na gestão Bolsonaro, ingressou na politica e conseguiu se eleger para um mandato de 8 anos no Senado Federal. 

Ele deixou a magistratura em 2018.
 

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