Judiciário

Acusado de matar quilombola é condenado a 12 anos de prisão em Bacuri

CGJ

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

SÃO LUÍS - O juiz Marcelo Santana Farias, titular de Bacuri, presidiu uma sessão do Tribunal do Júri na comarca, na última semana. No banco dos réus, Edvaldo Silva, acusado de ter matado Valdomilson Borges. Esse foi o segundo julgamento de Edvaldo, haja vista que o primeiro havia sido anulado após recurso de apelação.

O caso ganhou grande repercussão na comarca pelo fato de a vítima ser quilimbola. Consta na denúncia que em outubro de 2011, Edvaldo teria matado Valdomilson, conhecido como “Zé”, por causa de disputas de terra no município de Serrano do Maranhão. Valdomilson foi morto com duas facadas no peito, dentro da própria comunidade quilombola.

Nesse novo julgamento, Edvaldo foi novamente considerado culpado pela maioria dos jurados, que acolheu a tese de crime cometido por motivo tope, e recebeu a pena de 12 anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado.

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O julgamento foi realizado no auditório do Sindicato dos trabalhadores Rurais de Bacuri. Na presidência do júri, o juiz Marcelo Santana Farias. Atuou na acusação o promotor de Justiça Francisco de Assis Silva Filho e o promotor de Justiça da Comarca de Cururupu, Elton Diniz Pacheco como assistente de acusação. O advogado João José da Silva fez a defesa do réu.

“Tudo correu bem durante o julgamento. Tivemos aqui cerca de seiscentas pessoas acompanhando os trabalhos. É válido observar que nós utilizamos o sistema de gravação audiovisual durante toda a sessão do Tribunal do Júri”, finalizou Marcelo Farias.

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