Comemoração

Dia do leitor: aproximando crianças e jovens dos livros

Data é comemorada por aqueles que gostam ter o livro como amigo.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 12h13

A emoção de descobrir um mundo novo a cada virar de páginas de um livro de estórias é um sentimento que vai se afastando cada vez mais de crianças, jovens e adolescentes. Cercados de tecnologias como smartphone, iPad, iPhone, tablets e etc., o desafio de muitos pais e educadores é fazer com que esses jovens descubram o prazer da leitura, principalmente, como prática de lazer. Nesse “Dia do Leitor”, festejado no dia 7 de janeiro, comemoram-se aqueles que gostam de ler e tem, no livro, um grande amigo.

Para a psicopedagoga e coordenadora pedagógica do Colégio Santa Teresa, Rogener Almeida, o livro pode, sim, ser apresentado como uma opção de diversão e lazer, prazerosa e educativa. “É preciso separar na cabeça da criança a ideia de que o livro está, estritamente, relacionado com escola, principalmente nesse período de férias. Por isso, uma boa sugestão para os pais é saírem junto com os filhos para escolherem os livros de estórias que mais se adequem aos seus interesses”, explica.

Uma queixa frequente de muitos pais está relacionada, exatamente, a esse período de férias, em que o uso da internet por crianças e adolescentes aumenta muito, e evitam sair para brincar, fazer exercícios e, até mesmo, ler. “Apesar de a internet ter muitos aspectos positivos, como o auxílio nas pesquisas e nos estudos, ela acaba afastando as crianças de outras ações prazerosas que fazem parte de ser criança, como brincar e ler”, comenta Vivianne Leite, mãe de uma adolescente de 13 anos que passa, aproximadamente, oito horas por dia acessando a internet nas férias.

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Monteiro Lobato, Maurício de Sousa, Ziraldo, Cecília Meireles, Ana Maria Machado e Ruth Rocha são alguns dos grandes nomes da literatura infantil do Brasil, e que possuem obras imortais, como o “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, “A Turma da Mônica” e “O Menino Maluquinho”. Personagens e estórias que povoaram o imaginário de crianças e adolescentes de outras gerações, mas que podem continuar fazendo a alegria de muita garotada. O segredo, dizem os especialistas, é os pais saberem introduzir, no cotidiano dos filhos, a prática da leitura de uma maneira divertida e espontânea.

Internet e livro não precisam, entretanto, serem inimigos, e nem sempre estão em campos exatamente opostos. Para os mais aficionados pelas telas touchscreen de tablets e smartphones, por exemplo, já existe a opção dos e-books, os livros digitais. “Nada substitui o prazer de virar uma página de um livro e entrar em contato com um mundo imaginário, mas uma boa opção para mesclar essas duas realidades é começar a incentivar os filhos a lerem os livros digitais, como uma espécie de transição. Hoje em dia, grandes obras já possuem suas versões para plataforma digital”, explica Rogener Almeida.

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