O cenário do reggae brasileiro ganha um novo capítulo no último dia 5 de dezembro, com o lançamento de “Deu Reggae”, o álbum de estreia de João Beydoun. Filho de Fauzi Beydoun, a lendária voz da Tribo de Jah. Em entrevista ao jornalista Pedro Sobrinho, no quadro Troca de Ideia, nesta noite de quinta-feira (18), no Plugado, na Mirante FM, João Beydoun apresentou faixas do disco que funciona como um rito de passagem, equilibrando a responsabilidade de carregar um sobrenome de peso com a construção de sua própria identidade musical.
A força do legado familiar é o fio condutor do projeto, que traz colaborações carregadas de simbolismo. Na faixa “Teu Legado”, João divide os vocais com o próprio pai, em um momento que simboliza uma “passagem de bastão” e respeito às raízes. Já em “Seja Você”, a parceria acontece com seu irmão, Pedro Beydoun. Segundo o cantor, a escolha do irmão para dividir a faixa foi natural, já que a música trata do desafio de carregar a própria essência independentemente das circunstâncias.
"Para mim ser filho de Fauzy Beydoun é preservar um legado. Embora tenha que renovar para atender às necessidades do mercado, procuro manter viva às raízes do reggae", admite.
Fé, espiritualidade e positividade
Produzido por Thiago “JahBass”, nome respeitado na cena pela autenticidade de suas produções, o disco é descrito como uma celebração ampla ao gênero. A sonoridade busca unir a força do Reggae Roots jamaicano à riqueza melódica da música brasileira, abordando temas que moldaram a formação do artista, como fé, espiritualidade e positividade.
“Deu Reggae é um marco na minha caminhada. Por ser o meu primeiro álbum, coloquei nele tudo aquilo que me formou como artista: as raízes, a espiritualidade, as mensagens positivas e a vibração do reggae que sempre fez parte da minha vida. É um disco sincero, feito pra tocar quem já ama o reggae e também quem está chegando”, afirma.
Além da sonoridade, o álbum aposta forte na estética visual sob a direção de Johnny Kelvin. O projeto conta com quatro videoclipes que exploram paisagens naturais e a energia solar como extensão da música. A faixa-título teve cenas gravadas na Pedra da Gávea e em alto-mar no Rio de Janeiro, enquanto “Bote um Reggae” se destaca por um ousado plano sequência.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.