Ponto Final

Adriano Sarney cobra maior transparência sobre finanças do MA

Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h00

O deputado estadual, Adriano Sarney (PV), foi o entrevistado do jornalista Roberto Fernandes no programa Ponto Final desta quarta-feira (25). Ele o apresentador estiveram juntos e começaram a conversa tratando a respeito do Orçamento do Estado para 2016, que deveria ter sua discussão iniciada na terça-feira (24), mas acabou não acontecendo devido ao esvaziamento da sessão.

Por falta de quórum regimental no plenário da Assembleia Legislativa, foi transferida para a sessão desta quarta-feira (25) a votação em primeiro turno do Plano Plurianual (PPA) 2016/2019 (projeto de lei nº 235/15 do Governo do Estado). A votação deveria ocorrer nesta terça-feira (24).

Na discussão, o deputado Adriano Sarney (PV) cobrou da tribuna maior transparência nos relatórios enviados pelo Executivo e esclarecimentos sobre cifras milionárias da previsão de receitas estadual. Em consequência, os parlamentares esvaziaram gradativamente a sessão, forçando o adiamento do pleito.

Além do PPA, também estava na pauta a primeira discussão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) nº 236/15, que estima a receita e prevê as despesas do para o próximo ano. Os dois projetos orçamentários (PPA e PLOA) que entraram em pauta após parecer favorável da Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização da Assembleia.

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"O governo, desde o começo do ano, desde janeiro, vem reclamando que está mal, que não tem dinheiro em caixa, que não tem como pagar as emendas dos parlamentares, como pagar os convênios com as prefeituras, que o governo passado deixou uma herança maldita, que deixou muita dívida e ali, estudando os números constatei que o Governo [do Estado do Maranhão] está muito bem!", disse o parlementar ao criticar o posicionamento da situação quanto a economia estadual.

Adriano Sarney ressaltou que vem cobrando desde o dia 11 deste mês respostas a vários questionamentos feitos ao Governo sobre o orçamento. O primeiro é a previsão de alienação de bens, referente a venda de móveis e imóveis públicos, que pode render R$ 45 milhões no próximo ano, R$ 47 milhões em 2017, mais R$ 49 milhões em 2018 e R$ 52 milhões em 2019. O somatório passa de R$ 190 milhões, recurso que, segundo o deputado, não há qualquer explicação de sua origem no orçamento.

Ouça a entrevista:

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