A importância da água enquanto um bem público!

Era uma manhã nublada na cidade de São Luís, Bairro do Tirirical, e as gotas da chuva dançavam em um suave som das toadas do bumba meu-boi de orquestra, sobre as folhas das árvores. A água, tão simples e ao mesmo tempo tão essencial, parecia sussurrar segredos que ecoavam através do tempo e da história. Todos nós conhecemos a água como um líquido que sacia a sede, mas sua importância vai muito além disso. A água é a matriz da vida. É a essência que flui através de cada ser, e, sem ela, a existência como conhecemos seria impossível. Refletindo sobre isso, é inevitável sentir uma conexão profunda com esse recurso precioso.

De acordo com o Relatório Mundial da Água da ONU, mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do globo vivem sem acesso ao direito à água potável. Números como este não são apenas estatísticas; eles representam vidas, histórias e tragédias. Imagine-se, por um momento, começando cada dia com um dilema tão primário: onde conseguir a água necessária para viver? Todos os dias, essas comunidades lutam contra a escassez, e essa batalha involuntária nos convida a ponderar sobre o valor que simplesmente damos à água nas nossas vidas.

A água tem um papel ecológico vital, sustentando a biodiversidade e permitindo que os ecossistemas prosperem. Rios serpenteiam pela terra, como veias pulsantes da natureza, alimentando florestas, campos e a própria fauna. As plantas exalam beleza, todas precisam de água para crescer, e você pode percebê-las em sua glória quando as gotas brilham ao amanhecer, refletindo a luz do sol como pequenos diamantes. Quando contemplamos a água em um rio, é fácil esquecer que cada gota tem um impacto direto sobre a vida ao seu redor. Araras, jaguatiricas, pula-pula-ribeirinho, choquinha-da-várzea e capivaras; todos esses seres dependem desse recurso precioso. Contudo, a poluição e a escassez se tornam inimigos gritantes. A vida que era vibrante agora enfrenta uma luta constante para sobreviver, e, ao observar isso, é cada vez mais evidente como a água é um bem inestimável.

Além disso, a relação entre água e agricultura é inegável. A água é indispensável para a produção de alimentos que sustentam nossa população crescente. Imagine as vastas plantações de arroz e milho, regadas meticulosamente para garantir colheitas fartas. No Brasil, a agricultura representa uma parte significativa do PIB, e a agricultura de subsistência é a base para muitas famílias. Contudo, essa dependência também traz à tona desafios. Como podemos garantir que haja água suficiente para toda a produção necessária sem comprometer os ecossistemas? Essa é uma questão crítica que demanda soluções inovadoras e colaborativas.

A água também é uma questão de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 829 mil pessoas morrem anualmente devido a doenças relacionadas à água. A falta de acesso à água limpa e ao saneamento básico é um dos maiores desafios sanitários do século XXI, e essas estatísticas desoladoras revelam a urgência de ações que priorizem o acesso universal à água. A água, tão pura em sua essência, torna-se uma fonte de doença quando poluída, e as comunidades desprovidas desse recurso enfrentam um ciclo interminável de sofrimento e fatalidade.

 

Histórias ecoam, de moradores de regiões áridas à beira de reservatórios secando, até aqueles em grandes cidades que vivem em favelas; todos os dias, eles enfrentam a dura realidade da escassez. Os relatos de crianças que se sentem doentes e fatigadas por não terem acesso à água potável são horripilantes. Essa batalha pela água é um eco que atinge a todos nós, clamando por uma ação coletiva. É um chamado a olharmos mais de perto para a natureza da água, respeitando e protegendo-a como um recurso vital que conecta a todos os seres.

 

Portanto, ao refletirmos sobre a importância da água, nunca devemos esquecer de apenas enxergá-la como um recurso. É a fluidez da vida, um afluxo que nos une e nos faz lembrar que, enquanto a água flui, a vida coletiva também o fará. Que este texto seja um lembrete da beleza e do valor da água nas nossas vidas, instigando um compromisso com sua preservação e uso consciente. O que está em jogo é muito maior do que números. É sobre a qualidade de vida para todos. É hora de nos unirmos na luta pela água.

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Para tanto é importante que prefeitos, vereadores, governadores, deputados estaduais e federais, senadores, governo federal e a sociedade acadêmica e popular juntos com todas as instituições públicas e privadas possam entender a importância da água enquanto fonte de vida! Não como uma mercadoria.

 

No estado do Maranhão a principal ferramenta que já levou água para uma parte significativa dos maranhenses é a Companhia de Saneamento Ambiental assim denominada hoje. Esse Empresa de Economia Mista criada pelo então, jovem governador do Maranhão, José Sarney em 1966, apoiado em jovens engenheiros que decidiram criar um instrumento para socorrer os municípios com população inferior a 5 mil habitantes que não contavam com recursos financeiros e nem força de trabalho capacitada para assegurar água nas torneiras.

Destacamos que a CAEMA tem serviços prestados ao desenvolvimento socioambiental do estado do Maranhão. Claro que nem todos os governos cuidaram bem da estatal estadual do saneamento básico. Porém os que cuidaram bem da CAEMA, pois o fizeram na certeza que cuidar da CAEMA é cuidar do povo e do meio ambiente. Em defesa de uma CAEMA forte, eficiente, sustentável, com respeito aos direitos dos trabalhadores e à dignidade humana.

Queremos de público agradecer aos governos de Lula que garantiu os recursos do PAC 1 e Dilma do PAC 2 para a construção de obras de esgotamento sanitário no município de São Luís. Queremos agradecer ao ex-governador Flávio Dino por ter criado a lei das microrregiões de Saneamento para que o estado assuma compromisso com a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Queremos agradecer ao governador Carlos Brandão por ter juntamente com a Diretoria da CAEMA conquistado quase 1 bilhão de reais só para investimentos em serviços de abastecimento de água nos municípios operados pela CAEMA. 

Por fim, queremos parabenizar aos trabalhadores da CAEMA e aos dirigentes do sindicato dos urbanitários pela luta permanente em defesa da CAEMA pública.

 

 

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