São Luís - O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), anunciou em suas redes sociais que 73% da população adulta está imunizada contra a Covid-19. De acordo com o gestor, 540.976 pessoas tomaram as duas doses da vacina, que ainda exigem o recebimento duplo (CoronaVac, AstraneZeca e Pfizer), ou a dose única.
Dados do setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) confirmam uma tendência de queda nos índices da doença. Segundo a pasta e com base no boletim atual divulgado até o fechamento desta edição, nas últimas 24 horas não houve registro de óbito ou novos casos da doença na capital maranhense.
O avanço da vacinação na capital é apontado como o fator para a margem de diminuição das ocorrências. De acordo com a Semus, somente 30% dos leitos de UTI estão ocupados.
Quanto a leitos clínicos, incluindo os de suporte avançado, apenas 3 de 50 estão com pacientes, o que representa 6% de ocupação.
Até ontem, mais de 1,3 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 haviam sido aplicadas. A capital registra, até o momento, uma taxa de aplicação superior a 86%.
Resposta
A postagem do prefeito Eduardo Braide enaltecendo a vacinação na capital é uma espécie de resposta à polêmica aberta na semana passada quanto à obrigatoriedade ou não do poder público municipal de aplicar a segunda dose do imunizante. Nas redes sociais, cidadãos questionavam a recusa da Prefeitura de São Luís em aplicar nova dose para quem iniciou o ciclo em outro município.
O município, por sua vez, informou que reiterou com representantes do poder público estadual o pedido para envio das segundas doses que mantêm o ciclo de quem tomou a primeira com o Governo do Estado.
Já o Estado informou que, em tese, não devia doses a São Luís e que, logo, a obrigação de aplicação das vacinas, incluindo pessoas de outros municípios, era da Prefeitura da capital.
Lula reafirma aplicação de 2ª dose em qualquer cidade
O secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, reafirmou a orientação de aplicação de segunda dose por qualquer cidade. Com isso, o governo reforça a tese de que, no caso da capital, é de responsabilidade da Prefeitura de São Luís a aplicação de segunda dose, mesmo para quem começou o ciclo em outra cidade.
Além de orientar acerca da dose complementar, o gestor também defendeu a autorização de uso de outra vacina para segunda dose, ou seja, a chamada intercambialidade. Segundo Lula, a medida seria para evitar o risco de atraso na proteção imunológica em possíveis atrasos nas remessas enviadas pelo Ministério da Saúde (MS).
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