A inflação está de volta! Isso aconteceria mais cedo ou mais tarde; o famoso Plano Cruzado foi quase uma ‘mágica’ em que o real ficou mais valorizado que o dólar, sem fundamentos e, portanto, sustentação. O Brasil deveria pelo menos ter aproveitado para reconstruir, modernizar o seu parque industrial, porque as importações ficaram mais baratas.
Agora, pressionado por uma inflação de custos - um problema estrutural -, o Brasil tem a conjuntura agravada por uma inflação de demanda. E pasmem: demanda voltada para o consumo essencial decorrente dos parcos ‘auxílios emergenciais’, mais o fato de que não conseguimos produzir em condições de competir.
Tudo isso agravado pelo aumento dos preços dos combustíveis e reajustes dos chamados produtos administrados. É nesse tipo de assunto que entendo seja também da competência das Academias, que devem exercer um protagonismo a respeito.
Uma boa notícia: por sugestão do confrade Rossini Corrêa, da AMCJSP, e recomendação do economista Marcos Formiga, estou oficialmente pleiteando meu ingresso como membro do Centro Internacional Celso Furtado, onde já estão importantes nomes da economia brasileira.
Foi publicado, no Imparcial, “Colonização e desenvolvimento do Brasil”, parte I (seguindo-se nesta semana a parte II), )no qual faço uma análise do Brasil, no contexto do que aconteceu, através dos mesmos séculos, nos Estados Unidos e Europa, em termos comparativos. Gostaria de ter opiniões a respeito
Parabéns pelo artigo do economista Cursino Moreira, no Imparcial. Ele é dos poucos a lembrar as lutas pelo reconhecimento da nossa profissão e suas memoráveis conquistas desde 1951. Lamento que falte protagonismo a muitos ainda, principalmente àqueles, como nós, envolvidos nos processos de formação e defesa da profissão. Mas há compensações na certeza do dever cumprido.
"Hoje tenho a segura tranquilidade ou a segurança tranquila que a realização das coisas certas acabam, no longo prazo, predominando as tendências. Às vezes penso que a postura pouco protagonista de nossos colegas se deve às circunstâncias próprias de seu momento. Nós fomos pioneiros, tu, mais que todos, na "criação" de nossa profissão, momento em que tínhamos que nos engajar nos movimentos pela sua institucionalização ou a nossa própria sobrevivência elementar estaria sob riscos. Eles chegaram e encontraram um mercado profissional criado, uma categoria prestigiada na vida administrativa e política do país, seu ensino totalmente disseminado pelo país e novas perspectivas de ocupação surgindo. Então, não poderiam ter a nossa motivação para a "militância profissional" a que quase que compulsoriamente fomos compelidos", diz um colega economista.
No primeiro painel comemorativo do ‘Dia do Economista’, o CORECON anunciou “Estratégias para o Desenvolvimento Econômico”, contando com a participação de Carlos Henrique Fialho Mussi, diretor da Comissão econômica para a América Latina e Caribe - CEPAL no Brasil. Carlos Mussi é economista e mestre em economia pela UNB e atua na CEPAL desde 1983. Ao longo do tempo, colaborou com diversos ministérios e instituições econômicas do Governo Federal provendo assistência técnica institucional. Foi professor de Economia do Instituto Rio Branco do Ministério de Relações Exteriores e já ministrou diversas aulas e palestras em universidades brasileiras e no exterior.
Meus filhos andam estranhando eu ficar mandando mensagens pela madrugada, mas é um costume meu de acordo com a idade, pois acordo muito cedo. Outra coisa: eles não gostaram da mensagem gravada que mandei aos amigos: acharam minha voz lenta e cansada, mas é também função dos novos hábitos da idade, que eles não querem admitir.
* Economista. Membro Honorário da ACL e da ALL, e Membro Efetivo-Fundador da AMCJSP
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