Com previsão de entrega no dia em que São Luís completa 406 anos de fundação, 8 de setembro, a fonte da Praça Dom Pedro II, no Centro Histórico, foi reinstalada nesta fase final da revitalização do espaço, obra executada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com a Prefeitura de São Luís. A emblemática escultura da Mãe d’Água, esculpida pelo artista Newton Sá, que havia ficado temporariamente nos jardins do Museu Artístico e Histórico do Maranhão, foi recolocada no seu lugar de origem.
Após anos de pouco ou quase nenhum cuidado do poder público e da população, a Praça Dom Pedro II, em frente à Catedral Metropolitana de São Luís - a célebre Igreja da Sé -, está em sua fase final de revitalização e traz a icônica escultura da Mãe d’Água de volta. Ela foi retirada há quase três anos. Sua volta põe fim a uma “novela” regada a pressão, sobretudo da classe artística da cidade, pelo retorno da peça ao seu local de origem, pois, à época, quando foi retirada, muitos não compreenderam que a medida era necessária para que a escultura fosse protegida e restaurada, para agora ter seu retorno fulgurante, em uma peça totalmente reformada, fazendo jus a um dos principais cartões-postais de São Luís.
A obra ainda não foi finalizada, mas, desde já, garante, o que só pôde ter sido visto por outras gerações: novos bancos, novas lixeiras, mais luminárias, árvores podadas, calçamento recuperado, entre outras ações de revitalização a serem concluídas no espaço, tornando-se um ambiente mais uma vez convidativo e, novamente, um verdadeiro cartão-postal da Grande Ilha.
Para a população, a obra é uma grande conquista, principalmente para quem pôde acompanhar os anos em que a praça não viveu seus gloriosos momentos de preservação, como no passado. “Durante todo esse tempo de abandono, eu preferi guardar na minha memória a imagem de mais de 10 anos atrás, quando era uma praça que dava gosto frequentar, quando tinha a fonte da Mãe d’Água. Graças a Deus e aos envolvidos que estão realizando essa obra. A partir disso, nós poderemos ter, novamente, um ambiente lindo e agradável, sobretudo preservado como antigamente”, declarou a aposentada Maria Darci dos Reis, de 69 anos.
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No dia 22 de setembro de 2015, a Subprefeitura do Centro Histórico de São Luís fez a remoção temporária da estátua de bronze da Mãe d’Água Amazonense, instalada em frente à Igreja da Sé, para que fossem inciados reparos na fonte. Na ocasião, foi informado que a retirada se deu também para que o monumento recebesse polimento, o que deve ser feito a cada cinco anos. Mas haviam passado 10 meses da remoção. Já era o ano de 2016, e a escultura ainda não havia sido recolocada em seu local de origem, sendo colocada em sua base, então, um obelisco de gesso, que não foi uma ação da Prefeitura de São Luís, mas sim de guardadores de carro, que trabalham no entorno.
A área da Praça da Mãe d'Água é protegida por tombamento estadual e federal, além de ser reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), como patrimônio mundial.
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